> Feiticeira (1975)

Fracasso de público e crítica, Marília Pêra lança o show Feiticeira em 1975, que deu origem ao seu primeiro LP. Tempos depois, o disco foi revisto por conta do repertório criativo, que inclui o estreante Eduardo Dussek e a banda Vínama, que lançaria três grande nomes do rock brasileiro: Lobão, Ritchie e Lulu Santos.

> Vanusa 30 anos (1977)

Comemorando seus 30 anos de carreira, Vanusa lançou disco produzido pelo marido Augusto Cesar Vanucci em parceria com Lincoln Olivetti. No repertório, canções inéditas de Caetano Veloso (Duas manhãs), Belchior (Brincando com a vida) Zé Ramalho (Avohai). Curiosamente, a gravação de Zé Ramalho saiu meses depois.

> Wanderléa Maravilhosa (1972)

Ponta de lança da Jovem Guarda, Wanderléa queria se distanciar do estilo que a consagrou apresentando repertório mais moderno. O resultado foi Maravilhosa, que traz um rock de Gilberto Gil (Back in Bahia) e duas então inéditas do novato Hyldon (Vida Maneira e Deixa). A reedição de luxo vai contar com livro e fotos.

> …Sweet Edy... (1974)

Uma licença poética da Joia Moderna é o relançamento do único disco solo do baiano Edivaldo Souza. Cantor, dançarino e transformista, Edy Star fez parte da Sociedade da Grã Ordem Kavernista, ao lado de Raul Seixas. Considerado o primeiro disco assumidamente gay do Brasil, Sweet Edy é um marco desconhecido dos anos 70, com canções inéditas de Roberto e Erasmo (Claustrofobia) e Gilberto Gil (Edith Cooper), e uma interpretação sincera de Esses moços (Lupicínio Rodrigues).

Leia amanhã sobre os novos discos lançados pela Joia Moderna.

About the Author

Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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