Dois anos depois do bom Patrícia Marx e Bruno E, dividido com o maridão, a cantora paulista revelada no saudoso Trem da Alegria (lembra?) está preparando um disco onde vai reler parte da própria história. O mergulho, batizado de Trinta (em referência aos 30 anos de carreira que ela só completa no ano que vem) vai das canções infantis dos anos 80 até sua imersão mais recente no universo eletrônico jazzístico. Para esse auto-tributo, ela convidou os amigos Seu Jorge e Ed Motta para dividirem o microfone. Com boa afinação e voz sedutora, Patrícia saiu de um pop adolescente para um trabalho mais interessante no início deste milênio e garantiu frequentes turnês pela Europa. Seu último disco foge mais do estilo eletrônico de Respirar (bom disco, inclusive) e flerta com os sons acústicos, soul music e Bossa Nova. Trinta vai sair pela gravadora Lab 344, e vai render ainda um DVD gravado em Valinhos, São Paulo.

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Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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