1250337-stereophonics-graffiti-on-theCom 16 anos de carreira, o Stereophonics chega ao seu oitavo disco de estúdio requentando influências dos anos 1980 e 1990. Natural do País de Gales, o quarteto formado por Kelly Jones (voz, guitarra solo, piano), Richard Jones (baixo, vocal), Adam Zindani (guitarra) e Jamie Morrison (bateria) lança pela Lab 344 o disco Graffiti on the train, com 10 faixas inéditas de Kelly Jones. Mais conhecida no Brasil por conta da versão de Don’t let me down, lançada na trilha do filme I am Sam (2001), e um oo outro hit, a banda foi revelada nos na década de 1990, junto com a seara que se batizou de britpop. Mais pop do que seus colegas de geração, o Stereophonics arregimentou um time de baladas radiofônicas, rocks inocentes, um folk aqui, um psicodelismo acolá e montou Graffiti on the train. Impossível não ouvir ecos de Oasis (Catacomb), Bon Jovi (Indian summer) e Brian Adams (We share the same sun) ao longo do disco. No entanto, dois momentos que merecem destaque. Been caught cheating é um baladão berrado, estilo anos 50, e No one’s perfect, encerra o disco em clima de melancolia e tristeza. As demais, me pareceram bem pálidas e repetitivas. A estranha e curiosa arte da capa é de Stephen Goddard.

Veja as faixas de Graffiti on the train:

1. We Share The Same Sun
2. Graffiti On The Train
3. Indian Summer
4. Take Me
5. Catacomb
6. Roll The Dice
7. Violins And Tambourines
8. Been Caught Cheating
9. In A Moment
10. No-one’s Perfect

About the Author

Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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