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Ceará

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Valeska Andrade

O Ministério Público Federal entrou com recurso contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que absolveu um acusado de estuprar três meninas de 12 anos alegando que elas já tinham vida sexual ativa, pois eram exploradas sexualmente. O tipo de recurso protocolado é um “embargo de declaração” que não questiona especificamente o mérito de uma decisão, mas serve para corrigir omissão, obscuridade ou contradição. Nesse tipo de recurso, o conteúdo da decisão só é alterado caso isso seja necessário para corrigir alguma dessas questões. No entanto, em tese, a decisão da corte ainda pode mudar. A Procuradoria não informou qual dos três motivos previstos gerou o recurso, pois o processo está em segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, a subprocuradora responsável pelo caso não quis comentar o assunto.

Fontes: Folha de S. Paulo (SP); Gazeta do Povo (PR);

Valeska Andrade

Métodos de diagnóstico e de atendimento devem ser padronizados em até 60 dias
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar o aborto de fetos anencéfalos (com má formação cerebral), o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu que vai criar uma comissão para padronizar, em 60 dias, os métodos de diagnosticar a anomalia. Este grupo também vai definir como deve ser o atendimento das mulheres que optarem pela interrupção da gestação – tanto na rede pública quanto na privada. O posicionamento da Corte também provocou a entidade a marcar uma reunião para junho com o objetivo de se posicionar, pela primeira vez, a respeito do aborto em termos genéricos, o que, na prática, pode levar a um debate sobre a descriminalização do procedimento em outras situações. O médico Thomaz Gollop, especializado em medicina fetal, explica que uma equipe de abortamento legal precisa ter médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos.

Valeska Andrade

Pessoas que leem, mas não compreendem o sentido de um texto e não são capazes de se expressar pela escrita são classificadas como analfabetas funcionais. São homens e mulheres que abandonam a escola antes da segunda etapa do ensino fundamental e representam 20% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não é somente na escola, entretanto, que as habilidades devem ser desenvolvidas. Para a pedagoga Maria Silvia Bacila Winkeler, “é tarefa da escola organizar e sistematizar o conhecimento, mas a ajuda dos pais em casa é indispensável. As crianças são estimuladas em todos os ambientes, principalmente se veem os pais lendo e leem com eles”, defende.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)

Valeska Andrade

Alunos com pior situação econômica tiveram os piores desempenhos em matemática e português na Prova Brasil de 2009, mostra um cruzamento de dados feito pela Fundação Lemann. A prova é aplicada a alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e acontece a cada dois anos. Os dados de 2009 são os mais recentes. Em matemática, no 5º ano, enquanto oito em cada dez (80,83%) alunos do grupo “mais pobre” não atingiram o nível mínimo de aprendizado para a série em que estão, pouco mais de cinco em dez (55,36%) do grupo “mais rico” conseguiram o mesmo desempenho. Esses estudantes não conseguem, por exemplo, ler informações e números apresentados em tabelas. Somente 17,69% dos estudantes “mais pobres” e 31,74% dos “mais ricos” atingiram a categoria de aprendizado “adequada”.

Fonte: Amapá Digital (AP)

Valeska Andrade

Adolescentes que sentem muito cansaço e são acometidos por incontroláveis ondas de sono durante o dia podem estar sofrendo de um mal frequentemente não diagnosticado: a narcolepsia. O distúrbio do sono se manifesta principalmente durante a adolescência e está frequentemente ligado a um “gatilho” ambiental, como uma infecção. Estudos indicam que esse distúrbio é comum: o Centro de Narcolepsia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, estima que a condição afeta uma em cada 2 mil pessoas no país. A maioria dos casos não é diagnosticada e, assim, os pacientes não recebem tratamento. Erros no diagnóstico são muito comuns, e a narcolepsia costuma ser confundida com preguiça, depressão, esquizofrenia ou distúrbios de déficit de atenção.

Fonte: O Tempo (MG)

Valeska Andrade

Nada de colocar moedas no porquinho ou usar dinheiro de mentira para passar conceitos de educação financeira para as crianças. Os pais modernos se apoiam em tecnologia para realizar esta tarefa, seja com jogos na internet, livros digitais ou máquinas como as de cartões usadas no varejo. “Continua sendo verdade que o brasileiro não tem educação financeira desde cedo, só que algumas pessoas já estão mudando esta realidade”, pondera Celina Macedo, autora do livro Filhos: seu melhor investimento (Campus/Elsevier) e conselheira do Instituto de Educação Financeira. A educação financeira, de acordo com ela, deve começar desde os primeiros passos e o começo da fala, quando é preciso transmitir conceitos como o de limite e negar alguns pedidos dos pequenos.

Fonte: Brasil Econômico (SP)

Valeska Andrade

Metade dos professores que leciona no 2o ciclo do ensino fundamental e no ensino médio das escolas da zona rural do País não têm a formação mínima exigida por lei. Isso significa que 49,9% deles não têm licenciatura, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Na zona urbana, a taxa é de 14%. Os números são do Movimento Todos Pela Educação, com base nos dados do Censo Escolar 2010. O estudo também indica que o ensino do campo enfrenta obstáculos em áreas como infraestrutura das escolas e definição de linhas pedagógicas. A educação rural é foco de um dos projetos do Ministério da Educação, o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), que pretende amenizar a defasagem educacional dessas regiões, que hoje somam 76 mil escolas, 6,2 milhões de alunos e cerca de 342 mil professores.

Fonte: Correio do Povo (RS)

Valeska Andrade

O maior jogo de empreendedorismo universitário do Brasil, Desafio Sebrae 2012, inscreve estudantes universitários de todos os cursos até 18 de maio. A disputa é promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará.

Nesta edição, o tema do jogo é fruticultura. Os participantes, inscritos em equipes de dois a cinco estudantes, simularão o dia a dia de uma empresa por seis meses, período em que deverão administrar as diversas etapas de um negócio, que vai da produção à venda de alimentos. Durante a competição, os empreendedores enfrentarão diversos desafios como a contratação de funcionário e definição de estratégias de mercado e preços de produtos.

O jogo virtual inicia em maio e terá cinco fases, duas presenciais e três virtuais. Em outubro, serão conhecidos os campeões estaduais. Em novembro, deverão se reunir em Salvador para disputar a semifinal e a final. Ganham prêmios as três melhores equipes e os professores indicados por elas.

Todos os integrantes dos oito grupos que chegarem à final nacional ganharão um iPad, além de bolsas de estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As três primeiras equipes colocadas receberão um curso de inovação oferecido pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), parceira do Desafio Sebrae. Já a Universidade Federal do Ceará oferecerá bolsas de extensão para os integrantes das equipes da UFC que se classificarem como campeões estaduais.

A equipe campeã nacional também fará uma viagem a um centro de empreendedorismo na Europa e participará da final internacional com universitários de outros países da América Latina. Para participar do Desafio Sebrae é preciso pagar a taxa de R$ 50,00 por equipe e preencher ficha de inscrição no site do Desafio Sebrae.

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão da UFC – (fone: 85 3366 7455)

Valeska Andrade

Um único juiz da infância e adolescência atende cidades com mais de um milhão de habitantes em São Paulo. A constatação faz parte de relatório inédito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também revela outros graves problemas na estrutura do Judiciário paulista. O ideal, segundo especialistas, é um juiz para 200 mil moradores, no máximo, e com dedicação exclusiva. Em cidades como Guarulhos e Campinas, entretanto, um único magistrado é responsável pelo atendimento de assuntos relacionados a crianças e adolescentes. Esse trabalho inclui a análise de internações na Fundação Casa (ex-Febem) em razão de atos infracionais; a fiscalização de abrigos e até a resolução de reclamações de pais sobre falta de vagas em creches e escolas. O Tribunal de Justiça paulista admite o problema e diz que neste ano deve investir R$ 10 milhões nessa área.

Fundação Casa – O relatório do CNJ também aponta para uma “melhora substancial” no sistema atual de privação de liberdade de adolescentes em comparação ao de “há cinco ou dez anos atrás”. Revela, também, uma preocupação com a continuidade de investimentos por parte do governo estadual para se evitar um retrocesso, já que aumentaram as unidades com número de internações acima da capacidade normal. “O que se nota é uma necessidade grande de o governo não esmorecer no investimento para que a gente não volte aos tempos da Febem, com mortes e rebeliões”, diz o juiz Reinaldo Cintra, auxiliar da presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e coautor do relatório.

Reincidência – O levantamento também constatou que quatro em cada dez crianças e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em estabelecimentos com restrição de liberdade são reincidentes. E os atos infracionais que os levam de volta costumam ser ainda mais graves do que os cometidos anteriormente. Os casos de homicídio, por exemplo, foram muito mais frequentes na segunda internação, aumentando de 3% para 10%, em âmbito nacional.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP); O Globo (RJ)

Valeska Andrade

Cientistas da University of Botswana do projeto bilateral Brasil/África-CNPq chegam ao Ceará para desenvolver a segunda etapa dos trabalhos voltados para o sem-árido.

O projeto bilateral entre pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da University of Botswana (África Austral), voltado para a sustentabilidade alimentar de comunidades rurais situadas em áreas interioranas do Nordeste do Brasil e de Botswana entra em sua segunda fase de desenvolvimento. No período de 19 a 29 de maio próximo, chegam a Fortaleza, três dos mais prestigiosos e respeitados cientistas da Universidade de Botswana para realizar junto à Faculdade de Veterinária (FAVET) Workshops no âmbito do Programa de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação com Países da África – PROAFRICA”.

O projeto, que tem como título “Sustentabilidade em Alimentos e Bioenergia em Comunidades Rurais – elaboração de estudos e diagnósticos comparativos no Brasil e Botswana”, é da autoria da Profa. Dra. Déa de Lima Vidal, Coordenadora do Laboratório do Semiárido da Faculdade de Veterinária (FAVET-Uece). Ele está entre os 20 projetos brasileiros selecionados, em 2011, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para participar do PROAFRICA. Nessa fase da cooperação entre os dois países a viabilização da visita de pesquisadores de Botswana ao Ceará, objetiva principalmente obter uma melhor compreensão da agricultura local e dos sistemas de produção de produtos naturais, inseridos nas economias rurais desfavorecidas dos semi-áridos cearenses.

Os três professores e pesquisadores da University of Botswana que estarão em Fortaleza, no próximo mês de maio, para reunião de trabalho com a Profa. Dra. Déa de Lima Vidal e outros pesquisadores da FAVET são: Mogodisheng Sekhwela, Diretor de Pesquisa e Doutor em Ecologia; Kebadire Mogotsi, membro do College of Agriculture no Campus de Gaborone e Doutora em Fisiologia Vegetal; e Barbara Ngwenya, Diretora do Centro de Investigação Okavango do Campus de Maun, e Doutora em Antropologia Cultural.

Segundo a pesquisadora Déa Vidal, o paralelismo entre o modo de vida camponês do Sertão do Ceará e das populações rurais do Deserto do Kalahari, em Botswana, na África, permite a visualização da convergência estabelecida entre essas duas áreas marginais do planeta. No projeto, estão sendo enfocados os sistemas de conhecimento regional (endógeno) dos produtos florestais não-madeireiros economicamente utilizados e suas interações com outras atividades desenvolvidas por comunidades rurais em seus respectivos contextos sociais. Entretanto, reforça a professora Déa, que o foco maior dessa colaboração reside na busca de melhorias das estratégias que podem ser adaptadas à subsistência alimentar de comunidades que habitam geograficamente áreas desfavorecidas dos dois países.

Estudos apontam que a problemática da desertificação atingiu a partir de 2010 sua máxima importância tal como vinha sendo previsto pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU). Já em 2000, os prováveis impactos negativos das alterações climáticas levaram estudiosos a reconhecer a escassez de alimentos nas regiões onde se insere o projeto PROAFRICA. Portanto, tal projeto a ser desenvolvido, entre as universidades envolvidas, vai identificar, discutir e elaborar no âmbito de áreas comuns um trabalho colaborativo inter e multidisciplinar que materializará ações conjuntas de pesquisa nos dois países.

Fonte / Contato: Profa. Déa Vidal, (85) 3101-9932