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Ceará

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Valeska Andrade

Processos abertos pela Controladoria-Geral da União (CGU) por aplicação irregular de recursos públicos podem ressarcir aos cofres a soma de R$1,8 bilhão. Entre as principais irregularidades estão o descumprimento dos convênios entre o governo e empresas e a aplicação inadequada do dinheiro que foi repassado pelos ministérios para a execução de obras e programas. Em 2011, a CGU concluiu 744 processos que identificaram problemas do tipo. O valor somado é 5,5% maior do que o previsto para os casos concluídos em 2010. A pasta da Educação abriu 3.187 processos e a Integração instaurou 771 tomadas de contas. A apuração indica, ainda, que o montante que poderia retomado pelo governo federal já ultrapassa os 7 bilhões, se contado desde 2002. Esses recursos estão detalhados em 12.337 processos concluídos pela controladoria e encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU), a quem cabe julgar as irregularidades e determinar a devolução do dinheiro.

Valeska Andrade

Os ministérios da Saúde, Integração Nacional e Educação respondem por 61% dos recursos federais desviados que a Controladoria-Geral da União (CGU) tenta reaver nos últimos dez anos. Juntos, os três órgãos aplicaram R$ 4,7 bilhões de forma irregular, segundo a controladoria. O total das perdas de 2002 a 2011 ficou em R$ 7,7 bilhões. O levantamento também revela que geralmente a CGU identifica uma suposta fraude entre três e quatro anos após a sua ocorrência. Mesmo com a fiscalização, a média de ressarcimento desses recursos aos cofres públicos ainda é considerada baixa, com apenas 15%. Esses processos de tentativa de recuperação de dinheiro surgem principalmente quando se identifica que não houve prestação de contas. Segundo a CGU, no ano passado, a Saúde foi a pasta que apresentou mais problemas, seguida da Educação e da Integração Nacional.

Valeska Andrade

A ONG Educafro criou uma ferramenta para estudantes de todo o País pesquisarem as instituições de Ensino Superior que adotam algum tipo de cota em seus processos seletivos. No site da entidade (www.educafro.org.br), o vestibulando pode acessar um mapa interativo do Brasil. Ao clicar nos estados, o estudante encontrará a lista de instituições com alguma política de reserva de vagas. A ferramenta aponta estabelecimentos federais, estaduais e municipais. No endereço, os candidatos também encontram informações sobre o ano de implantação das cotas em cada unidade e o funcionamento os sistemas, assim como podem acessar os atos administrativos que tratam das cotas em cada instituição. No total, a ONG mapeou 129 instituições com cotas. A maioria fica na região Sudeste. No entanto, o estado que mais reserva vagas nesse tipo de ingresso é o Paraná, com 18 instituições.

Valeska Andrade

O número de jovens homossexuais masculinos com Aids aumentou 60% em uma década, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Ano passado, foram confirmadas 514 infecções entre gays com idade de 15 a 24 anos, o equivalente a 26,9% dos casos da doença nesta faixa etária. Em 2000, haviam sido notificados 321 pacientes com o vírus. Com jovens heterossexuais, a tendência é inversa: em 2000, eles respondiam por 29,8% dos casos confirmados da doença e em 2010 eles representaram 21,5%. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde anuncia a estabilização dos números da Aids, faz um alerta com relação ao crescimento da doença entre os jovens. O levantamento aponta que, quando comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior.

Valeska Andrade

No ano passado, pela primeira vez, o percentual de cesarianas superou o de partos normais no Brasil. As cesáreas chegaram a 52% do total. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendado é uma taxa em torno de 15%. O grande número de cesarianas é puxado pelo setor privado, em que 80% dos partos são cirúrgicos desde 2004. Mas o crescimento maior se deu no Sistema Único de Saúde (SUS), onde a taxa aumentou de 24% para 37% na década passada. Como é marcada com antecedência, a cesariana pode ocorrer antes do tempo adequado e levar o bebê a apresentar problemas associados à prematuridade. Para Helvécio Magalhães, secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, os atuais níveis são “escandalosos” no setor privado.

Fonte: Folha de São Paulo

Valeska Andrade

Do total de mortes ocorridas no trânsito em 2009, 45,6% correspondem a pessoas entre 20 e 39 anos. Quando somados àqueles que têm entre 15 e 19, esse número sobe para 53,4%. Os dados fazem parte da publicação Saúde Brasil 2010, produzida todo ano pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. O diretor de Análise de Situação da Saúde do Ministério e coordenador do Saúde Brasil, Otaliba Libânio, explica que em 2009 as agressões foram responsáveis por 36,8% das mortes por causas externas entre os brasileiros, sendo a primeira causa entre pessoas com 15 a 39 anos. Os acidentes de transporte terrestre respondem por 26,5% dos óbitos do grupo. As mortes desse tipo representam a primeira causa de óbitos na população de dez a 14 anos.

Valeska Andrade

O percentual de crianças negras de 7 a 14 anos que estão mais de dois anos atrasadas na escola é o dobro do registrado entre as brancas. Enquanto 16,7% dos alunos negros estão nessa situação, entre os brancos, o índice é de apenas 8%. Os dados compilados pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) são referentes a 2009. O fator socioeconômico é o mais usado para justificar o atraso escolar dos estudantes negros em relação aos brancos. Levantamento feito pelo economista Ernesto Faria, do Portal Estudando Educação, comparou as notas de matemática e português da Prova Brasil de 2007 de alunos de uma mesma faixa de renda e cor de pele diferente. Entre os 25% de estudantes mais pobres do 5° ano do ensino fundamental, a nota dos brancos foi, em média, oito pontos superior nas duas disciplinas.

Valeska Andrade

Crianças estimuladas nos primeiros anos de vida e que passam pela educação infantil têm mais chances de ter bons resultados no ensino fundamental, de concluir a educação básica e de contribuir para quebrar o ciclo de pobreza no País, afirmam especialistas em educação. No entanto, nem todas conseguem essa oportunidade. No Brasil, cerca de 10 milhões de crianças de 0 a três anos não têm acesso a creches. A professora de Políticas Públicas e Linguagens da Infância, Maria Ângela Barbato Carneiro, diz que o aprendizado em creches e pré-escolas ajuda no desenvolvimento cognitivo, físico e nas atividades relacionadas à criatividade, socialização e memória. “A criança terá mais condições de desenvolvimento. Os pais, às vezes, não contam histórias, não lêem livros, e os filhos ficam à margem desse estímulo”, completa.

Fonte: O Globo (RJ)

Valeska Andrade

Mais da metade (51,45%) dos adolescentes de 14 anos do País já têm escolaridade superior a de suas mães. Entre os jovens dessa faixa etária, 71% cursam os três últimos anos do ensino fundamental e 9,5% estudam no ensino médio. Os dados indicam uma baixa escolaridade das mães de alunos que apresentam, em média, 7,32 anos de estudos. O levantamento foi feito pelo programa Todos pela Educação e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros dados – O levantamento aponta também a diferença de escolaridade entre famílias de alunos de escolas públicas e privadas. Enquanto aos 14 anos 60% dos estudantes da rede pública já atingiram a escolaridade de suas mães, na rede privada o percentual cai para 10%. Isso indica que as mães dos alunos dos estabelecimentos particulares têm escolaridade mais elevada. Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é de 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor.

Valeska Andrade

O período que antecede a volta às aulas, no início de 2012, vai ser bom para comerciantes e fabricantes: a expectativa é crescer até 20% em relação a 2011, com as vendas puxadas pelo número de produtos licenciados. A procura no varejo é maior em janeiro e fevereiro, quando pais e filhos compram a lista de material passada pela escola. E é nessa hora que entra a disputa das marcas pelas licenças. Na rede de hipermercados Extra, as vendas de papelaria devem ser 15% maiores no período, impulsionadas pelas dez licenças de maior sucesso. No Walmart, a previsão é crescer 20% em relação ao ano passado. Cerca de 30% dos itens da lista de material são licenciados. Segundo a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), o mercado de licenciamento deve movimentar R$ 4,6 bilhões em 2011, 6% a mais do que em 2010.

Fonte: Valor Econômico