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Ceará

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Valeska Andrade

Entre as quatro horas de aula obrigatórias por dia, apenas em uma hora e 44 minutos o professor está oferecendo uma atividade aos estudantes e eles estão presentes para participar. No restante, ou não há aula ou o aluno não está lá para aprender. “Mais da metade do tempo é qualquer outra coisa que não aprendizado”, diz Ana Lima, diretora-executiva do Ibope. O dado é de um estudo inédito realizado pelo Ibope em 18 escolas públicas. A audiência é dada pela soma de dois fatores. O primeiro, “oportunidade de ensinar”, foi calculado sobre as aulas efetivamente dadas e o segundo, “oportunidade de aprender”, extrai do anterior o tempo em que o estudante estava em classe. O levantamento também mostrou que as aulas que acontecem às sextas-feiras são as mais propensas à faltas.

Fonte: O Tempo (MG)

Valeska Andrade

De cem crianças internadas em hospitais brasileiros, pelo menos 50 não precisariam do procedimento se o atendimento primário, feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), fosse correto. Esse é o resultado de pesquisa feita pela doutora em Enfermagem Beatriz Toso, da Universidade de São Paulo. Segundo Beatriz, pelo menos metade das internações infantis acontece por doenças respiratórias, como gripe, sinusite e pneumonia, e poderiam ser evitadas. Ela chegou a essa conclusão depois de analisar o histórico de internações infantis em Cascavel (PR), verificar as causas desse fato e quais eram as falhas da atenção básica, propondo uma mudança no sistema de saúde. O objetivo era entender o porquê do alto número de internações pelas chamadas causas evitáveis. Os dados abrangem os anos de 2006 a 2011.

Fonte: DCI Online (SP)

Valeska Andrade

O Distrito Federal tem a maior renda do País e ostenta o menor índice de analfabetismo entre as unidades da Federação. Mas quando o assunto é a oferta de educação a crianças com até cinco anos, Brasília ocupa uma posição vergonhosa: a cidade tem o menor percentual de meninos e meninas matriculados em creches. Apenas 16,3% dos brasilienses nessa faixa etária estão inseridos na rede pública de ensino. A média brasileira é de 29,3%. A Secretaria de Educação do Distrito Federal reconhece o grande déficit de vagas em creches. Ao todo, 6,5 mil crianças estão nas creches do governo.

Santa Catarina – O estado apresentou a situação mais favorável do País em relação ao acesso de crianças de até cinco anos de idade à rede pública de ensino. Em Santa Catarina, a cada 100 crianças nessa faixa etária, 44,1 ingressaram na educação infantil. Espírito Santo (42,9), São Paulo (36,8), Maranhão (34,9), Piauí (35,9), Ceará (35,1) e Rio Grande do Norte (34,8) apresentaram os melhores índices.

Fonte: Correio Braziliense (DF); Diário Catarinense (SC)

Valeska Andrade

Os brasileiros estão tendo menos filhos, e mais tarde. Pela primeira vez na história do Censo, levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feito de dez em dez anos, a taxa de fecundidade, de 1,86 filho por mulher, ficou abaixo do patamar considerado de mera reposição populacional: 2,1 filhos (a estatística leva em conta a mortalidade infantil). Em 2000, a taxa estava em 2,38 e, em 1960, chegava a 6,3. Comparando com outras nações, é como se o País tivesse, em 50 anos, saído de uma taxa de fecundidade hoje equivalente à da Somália para se igualar à média atual da Finlândia. A queda da fecundidade aconteceu em todas as regiões e estados. Em 2000, apenas três das 27 unidades da Federação (Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal) estavam abaixo do nível de reposição. Agora, já são 19.

Valeska Andrade

Na educação, o Censo de 2010 apontou a queda no analfabetismo no País. Entre as pessoas de 15 anos ou mais, a taxa foi de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010 – no entanto, isso significa que ainda há cerca de 13,9 milhões de brasileiros analfabetos. Houve queda na faixa de 10 a 14 anos de idade: o analfabetismo foi de 7,3% em 2000 para 3,9% em 2010. As desigualdades regionais persistem. Se o percentual de analfabetos com 15 anos ou mais é de 5,4% no Sudeste e de 5,1% no Sul, no Centro-Oeste ele sobe para 7,2%; e no Nordeste, a pior situação, atinge 19,1%. Outro dado do Censo foi o percentual de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos que não frequentavam a escola: 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. Já a população entre 15 e 17 anos, 22,3% não ia para a escola em 2000; e em 2010, esse índice foi de 16,7%.

Valeska Andrade

Entrou em vigor na Coréia do Sul esta semana uma norma, apelidada de Lei Cinderela, que proíbe pessoas com menos de 16 anos de jogarem videogames entre 0h e 6h. O governo alega que a medida é necessária para combater o alto índice de vício em jogos eletrônicos no país (14% das crianças entre nove e 12 anos sofrem com o problema). A lei está gerando processos e críticas na internet. A legislação é de difícil aplicação, pois as autoridades não têm como saber o que os adolescentes fazem de madrugada em casa. Como a banda larga sul-coreana é considerada a melhor do mundo, jogos em rede são populares. Por exigirem cadastro, essas redes conseguem impedir o acesso aos seus servidores. Para burlar a restrição, crianças estão se registrando com os dados dos pais ou usando servidores ocidentais para acessar os jogos.

Fonte: O Globo (RJ)

Valeska Andrade

As matrículas para o ingresso de crianças que completam seis anos depois de 31 de março no ensino fundamental estão liberadas em Pernambuco. No último dia 22, liminar da Justiça Federal naquele estado tornou sem efeito a exigência da Resolução nº6/2010, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Há dúvidas se a decisão judicial se aplica em todo o País. O procurador da República Anastácio Nóbrega, responsável pela ação, acredita que o despacho deverá beneficiar somente os estudantes pernambucanos. Ele enviou ofício para todas as unidades do Ministério Público Federal a fim de informar sobre a liminar para que os estados ingressem com ações semelhantes no Judiciário. A Secretaria Executiva do CNE informou que ainda não recebeu uma comunicação formal da decisão de Pernambuco.

Fonte: Correio Braziliense

Valeska Andrade

Um em cada 12 jovens se mutila com agressões como cortes, queimaduras e batidas do corpo contra a parede. Para os que se autoflagelam, a prática é uma tentativa de aliviar sensações como angústia, raiva ou frustração, segundo especialistas. O problema é mais comum entre mulheres de 15 a 24 anos. As conclusões são de um estudo publicado na revista médica Lancet, feito no King’s College, em Londres, e na Universidade de Melbourne, na Austrália. Esse é o primeiro trabalho a acompanhar a evolução da automutilação da adolescência à vida adulta. Entre 1992 e 2008, foram avaliados 1.802 adolescentes, entre os quais 8% confirmam alguma forma de mutilação. Os autores garantem que, em geral, a prática é associada a doenças psiquiátricas como a depressão, que podem precisar de atenção médica.

Fonte: Folha de S. Paulo

Valeska Andrade

De acordo com o Ministério da Saúde, 120 pessoas morrem por dia vítimas de acidentes no Brasil. E, como o principal ambiente de mudanças é a escola, a tendência atual é ensinar que o estudante faz parte do trânsito, não somente como motorista, mas como pedestre e passageiro. Para isso, os Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais, em parceria com as escolas, estão procurando inserir o assunto como conteúdo paradidático. Uma das iniciativas foi a série de livros Educação de trânsito no ensino fundamental, escrita por Juciara Rodrigues. A série começa no 1º ano do ensino fundamental e se estende até o 9º. A coleção já vendeu um milhão de cópias desde 2008, e este ano os Detrans do Tocantins e do Espírito Santo compraram os livros para distribuir nas escolas a partir de 2012.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

A família brasileira está menor, mais fragmentada e se organiza de forma muito mais diversa do que há dez ou vinte anos. Até 1990, os casais tinham 2,8 filhos em média, 80% dos lares eram encabeçados por um homem e a estrutura da família era, com raras exceções, a clássica: pai, mãe e filhos. O Censo 2010 revela que hoje os domicílios abrigam em média apenas três pessoas. Além de terem encolhido, as famílias estão mais fragmentadas: 15% delas são formadas por mulheres que vivem com seus filhos sem a presença dos pais das crianças. Essa população – que inclui as viúvas, mas é formada, sobretudo, por mulheres separadas e mães solteiras – faz parte de um universo maior e crescente: o das autodeclaradas “chefes de família” Em 2000, em 27% das casas o chefe da família era uma mulher. Em 2010, o índice já havia subido para 38%.

Fonte: Revista Veja