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Ceará

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Valeska Andrade

O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) está selecionando candidatos para 3.186 vagas de estágio em todo o País. Há oportunidades para estudantes do ensino médio, técnico e superior, no período matutino e noturno. As bolsas variam de R$ 420,50 a R$ 1,5 mil. Os interessados em concorrer às vagas devem cadastrar-se gratuitamente no site www.nube.com.br. Entre os cursos com vagas estão Administração, Análise De Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Comunicação Social, Computação, Direito, Design Gráfico, Enfermagem, Educação Física, Engenharia Mecânica, Farmácia, Fisioterapia, Letras, Matemática, Nutrição, Pedagogia, Publicidade, Relações Internacionais, Química, Tecnologia Em Informática, Técnico Em Mecatrônica, Terapia Ocupacional, entre outros.

Valeska Andrade

Enquanto a transmissão vertical (mãe-bebê) do HIV vem caindo no Brasil, a tendência é de alta nas regiões Norte e Nordeste, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). A taxa nacional de incidência da Aids em crianças com menos de 5 anos passou de 5,4 casos por 100 mil habitantes em 2000 para três a cada 100 mil pessoas em 2009. Nesse período, a taxa passou de 1,9 para quatro em um grupo de100 mil pessoas no Norte e de 1,4 para 2,3 por 100 mil no Nordeste. A incidência do HIV entre crianças de até 5 anos é usada pelo governo como espelho da chamada transmissão vertical, principal causa de infecção nessa faixa etária. A feminilização da Aids, pré-natal malfeito e falta da teste de HIV em gestantes são as principais causas da transmissão vertical do HIV nessas duas regiões.

Valeska Andrade

“Danado”, “endiabrado”, “ligado a mil por hora”. Estes são apenas alguns dos adjetivos usados para aquela criança que não para quieta. É agitada e por isso não consegue prestar atenção em nada e não deixa quem está ao seu lado se concentrar. Mas o que para alguns não passa de “danadeza” ou falta de educação, é na verdade uma síndrome. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado, às vezes, de Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA). Diagnosticar o TDAH e tratá-lo é fundamental na vida escolar da criança e pode significar o sucesso ou o fracasso pessoal ou profissional do indivíduo adulto.

Valeska Andrade

O contato entre mãe e filho é benéfico para ambas as partes e a ciência já sabe disso há muito tempo. Entretanto, pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu mensurar o benefício que essa proximidade traz e concluiu que, especialmente nos casos de crianças prematuras, a relação mais intensa causa um efeito prático essencial: a diminuição da dor e o aumento da resistência. A conclusão é da enfermeira Thaíla Castral, que conduziu a pesquisa em sua tese de doutorado e analisou a relação entre fatores maternos e a resposta à dor e ao estresse do bebê quando ele se encontra na posição “canguru”. A pesquisadora observou que, quando mãe e filho ficam mais tempo próximos, o bebê sente menos dor.

O estudo – “A posição canguru permite o contato pele a pele. Isso, na prática, significa que o bebê está só de fralda, em uma posição vertical, entre os seios da mãe. Esta fica só de avental, deixando o colo livre para o contato com a criança”, explica Thaíla. A pesquisa foi realizada com 42 mulheres e seus bebês, recrutadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. O momento de dor analisado foi o Teste do Pezinho, feito entre três e sete dias depois do parto e repetido após um mês no caso dos prematuros. Todos os bebês foram colocados na posição canguru por 15 minutos antes da realização da coleta de sangue do calcanhar, permaneceram na posição durante o exame e por mais 15 minutos depois de seu término.

Valeska Andrade

O governo federal estuda a unificação de todas as ações de saúde, educação e assistência voltadas para as crianças de 0 a 3 anos. Com a junção, a ideia é facilitar o acesso dos pais aos programas governamentais, como vagas em creches e consultas médicas. Um protocolo vai relacionar todos os tipos de serviço aos quais os pequenos têm direito. “Queremos que esses programas conversem e queremos criar a possibilidade de termos uma única porta de entrada aos programas para facilitar a vida da mãe”, disse Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, um dos idealizadores da proposta. O ministro afirmou ainda que estudos científicos indicam que a atenção nos primeiros anos de vida aumenta as oportunidades de o indivíduo ter melhor condição de vida na fase adulta.

Valeska Andrade

A quantidade de tempo dedicado à leitura como lazer na infância e adolescência tende a formar leitores e implica em reflexos na vida adulta. Estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que os melhores leitores leem mais por estarem motivados a isso e, consequentemente, desenvolvem mais o vocabulário e capacidade de compreensão. Na pesquisa, o Brasil aparece junto às nações com os menores índices de leitura entre alunos na faixa dos 15 anos. Para Eliege Pepler, mestre em Estudos Literários e professora do Colégio Medianeira, em Curitiba (PR), “leitura não é dom, gosto ou hábito. Demanda concentração, isolamento, participação ativa e reflexiva. É como em um exercício físico, quanto mais cedo é estimulada e quanto mais se pratica, melhor a capacidade de leitura”.

Valeska Andrade

O que faz uma garota de 14 anos passar o dia inteiro emudecida, trancada no quarto? Ou ir do riso à fúria em menos de um segundo? Pode ser realmente difícil entender a cabeça de um adolescente. Para ajudar nesta tarefa, a ciência está empreendendo um esforço fantástico. Nos Estados Unidos, ele está sendo capitaneado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH). O órgão – um dos mais respeitados do mundo – está patrocinando uma linha de estudos focada na busca de informações para compreender o que está por trás das oscilações de humor e comportamentos de risco que marcam a adolescência. Até agora, as informações trazidas pelos estudos já realizados estão construindo uma nova visão da metamorfose sofrida pelos jovens.

Diferenças – “O cérebro do adolescente não é um rascunho de um cérebro adulto. Ele foi primorosamente forjado por nossa história evolutiva para ter características diferenciadas do cérebro de crianças e de adultos”, disse o neurocientista americano Jay Giedd, pesquisador do NIMH e pioneiro na investigação do cérebro adolescente. Giedd e seus colegas estão redefinindo os conceitos da medicina sobre essa fase da vida. Para eles, os tropeços da adolescência são sinais de que o cérebro jovem está procurando se adaptar ao ambiente.

Valeska Andrade

Crianças e adolescentes com as mãos cortadas por facas. Vários deles estampam na pele queimaduras de solda de bijuterias e um grupo chora pela perda de órgãos esmagados por cilindros de padaria. Outros são precocemente diagnosticados com doenças decorrentes de exposição a agentes como poeira e benzeno. Sofrem ainda com lesões por esforço repetitivo, distúrbio osteomuscular (Dort) e até transtorno mental. Esse é mais um lado cruel de uma tragédia que atormenta o País. Dados do Ministério da Saúde apontam que pelo menos três pessoas de até 17 anos se acidentaram por dia trabalhando no Brasil, nos últimos dois anos e meio, quase todos na informalidade. Entre 2009 e julho de 2011, no mínimo 37 meninos morreram. 4.190 crianças e adolescentes se acidentaram entre 2006 e julho de 2011, entre os quais 21% eram meninas.

Principais vítimas – Os números do Ministério da Saúde indicam que as principais vítimas de acidentes na faixa de até 17 anos, entre 2006 e 2011, são atendentes de lanchonetes, embaladores, repositores de mercadorias, auxiliares de escritório em geral, pedreiros e serventes de obras, mecânicos de veículos, operadores de máquinas, açougueiros e trabalhadores na lavoura.

Valeska Andrade

Estudo da Universidade de São Paulo (USP), apresentado mês passado pelos pesquisadores Thiago Alves e José Marcelino Rezende, mostra que 266 mil professores das redes pública e privada do País têm uma segunda ocupação. O número representa 10,5% do magistério, índice acima do da população, em que 3,5% têm uma segunda atividade. Dois dos “bicos” mais comuns são como vendedores de lojas e funcionários que atuam em serviços de embelezamento. O estudo aponta que a maior incidência do “bico” entre os professores está relacionada aos baixos salários. A média salarial dos docentes do ensino fundamental, segundo a pesquisa (entre R$1.454 e R$1.603), é inferior ao que ganham em média corretores de seguro e caixas de banco.

Valeska Andrade

No primeiro semestre deste ano, a Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) realizada pela 1ª vez nas capitais de todo o País por crianças que concluíram o 3º ano do ensino fundamental, apontou que 43,9% não aprenderam o que era esperado em Leitura. Em relação à Escrita, 46,6% não atingiram o esperado. Parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a prova foi aplicada em escolas públicas e privadas e mostrou que nas particulares nem todos os alunos atingem 100% de aproveitamento. No caso da Leitura, 48,6% dos estudantes da rede pública tiveram o desempenho esperado. Nas particulares, o percentual foi de 79%. Em relação à Escrita, aprenderam o esperado 43,9% dos alunos da rede pública e 86,2% daqueles que estudam na rede privada.