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Educação

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Valeska Andrade

Milhões de pessoas saudáveis, incluindo crianças tímidas ou que têm comportamentos considerados rebeldes, além de adultos abatidos poderão ser erroneamente diagnosticadas como doentes mentais, de acordo com a nova edição do Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Doenças Mentais. Na opinião de psicólogos e psiquiatras, as novas categorias de doenças mentais que serão incluídas no documento internacional são “absurdas, preocupantes e perigosas”. “Muitas pessoas tímidas, abatidas moralmente, com um comportamento extravagante poderão ser consideradas mentalmente doentes”, disse Peter Kinderman, chefe do Instituto de Psicologia da Universidade de Liverpool, na Inglaterra. Mais de 11 mil profissionais da saúde já assinaram uma petição pedindo que a revisão da quinta edição do manual seja suspensa e reavaliada.

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

Segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 70% dos rapazes entre 11 e 18 anos consomem bebidas alcoólicas. No caso das garotas, o percentual é de 40%. No entanto, quando a faixa etária é limitada a 14 e 16 anos, as meninas bebem 16% a mais que os meninos. Essa é a realidade de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para a psicóloga Simone Lacerda, a bebida atrai principalmente o adolescente mais tímido porque ela relaxa e facilita uma desinibição em situações delicadas. Segundo o coordenador da pesquisa, o professor da UFMG Amadeu Roselli, o consumo de bebidas entre as mulheres, de maneira geral, começou a crescer em 2005. “A mulher assumiu um novo papel social, adotando hábitos e riscos que eram típicos do homem”, ressalta o professor.

Fonte: O Tempo (MG)

Valeska Andrade

Dados do Censo Escolar 2010 indicam que 2,8 milhões de alunos com 15 anos ou mais estão matriculados no ensino fundamental em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). No ensino médio são mais 1,4 milhões, totalizando 4,2 milhões. Além da EJA, outro programa que leva de volta à sala de aula aqueles que têm 15 anos de idade ou mais é o Brasil Alfabetizado, que, desde 2003, segundo o Ministério da Educação, já atendeu 13.667.039 de analfabetos. No ciclo 2010, 1,5 milhão foram alfabetizados. Desses, 18% possuem entre 15 e 29 anos. “O Brasil quase universalizou o ensino nos primeiros anos do fundamental, mas a demanda da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no fundamental II e no ensino médio tende a crescer”, analisa o coordenador do Programa de Educação de Jovens e Adultos da Ação Educativa, Roberto Capelli.

Fonte: Correio do Povo (RS)

Valeska Andrade

O Ministério da Educação (MEC) espera incluir 1,9 milhão de novos alunos na rede de ensino integral, somando cinco milhões de estudantes em 2012. As escolas urbanas e rurais pré-selecionadas pelo órgão para oferecerem a modalidade de ensino têm até 15 de fevereiro para aderirem ao Programa Mais Educação. Segundo o MEC, 14,2 mil escolas urbanas e 14,5 mil rurais foram pré-selecionadas em 2012. Desse total, 3,1 mil novas escolas solicitaram o acesso ao Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) para fazerem o cadastro. As unidades pré-selecionadas devem acessar o site do Simec (http://simec.mec.gov.br) por meio de senha fornecida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ao se registrarem, devem informar quantos alunos serão atendidos e escolher as atividades.

Valeska Andrade

Fugas do lar representam 76% dos casos de desaparecimentos de crianças em todo o mundo. E desse total, 80% são casos de reincidência, as chamadas “fugas crônicas”. Somente 9% dos casos de desaparecimento de crianças estão ligados a pessoas estranhas. Os dados são do Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (Icmec). “Infelizmente, não há uma estratégia internacional harmonizada ou um conjunto de melhores práticas de resposta à criança desaparecida”, disse a diretora de Políticas Públicas para a América Latina e o Caribe do Icmec, Kátia Dantas. No Brasil, a Lei nº 11.259, de 30 de dezembro de 2005, estabelece que, ao registrar o boletim de ocorrência, as delegacias devem iniciar imediatamente as buscas, contatando portos, aeroportos e terminais rodoviários.

Fonte: A Gazeta (MT)

Valeska Andrade

O primeiro consumo de bebida alcoólica entre crianças e adolescentes tem sido cada vez mais cedo. Esta é uma das conclusões de pesquisa realizada para traçar o perfil do consumo de álcool entre esse público. O estudo foi encomendado pelo governo do estado de São Paulo mas o resultado reflete também o que ocorre em outros estados brasileiros. Segundo a pesquisa, os adolescentes estão começando a beber por volta dos 13 anos e a faixa etária em que o consumo é mais alto é dos 18 aos 24 anos. Para o psicólogo Anselmo Rosa, esse quadro é consequência de uma combinação que envolve a falta de atenção da família, a permissividade e o estímulo social para beber. “Seja na classe social que for a situação é quase sempre a mesma. Os pais passam pouco tempo com os filhos e acabam permitindo que eles façam o que querem na tentativa de suprir essa relação cheia de faltas”, afirma.

Fonte: A Gazeta – (MT)

Valeska Andrade

O aumento no índice de pessoas com idade entre 15 e 24 anos infectadas pelo vírus da Aids é uma das evidências que aponta para o desconhecimento do quadro da doença entre os adolescentes e jovens brasileiros. Além disso, o perfil do Ministério da Saúde na internet dedicado a responder perguntas do público jovem sobre saúde, o Formspring, recebe, na maioria, questionamentos com relação ao vírus, aos sintomas, ao diagnóstico e as formas de contágio com o vírus HIV. Um levantamento realizado pela pasta mostra que, de 1º de dezembro de 2011 a 15 de janeiro deste ano, 85% das 475 perguntas registradas na rede foram relacionadas à Aids e a outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Especialista – A falta de informação não é novidade para a coordenadora do Instituto Vida Positiva, Vicky Tavares. Segundo ela, os números só mostram que essa faixa etária ainda não entendeu a gravidade da doença. “Eles acham que nunca serão contaminados. Quem tem menos de 30 anos não viveu o horror da Aids na década de 1980 e 1990. Eles têm mais medo da gravidez do que da doença”, destaca.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

O governo vai rever a legislação que trata das autorizações de viagens para crianças e adolescentes no País. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece a necessidade de autorização por parte dos pais ou responsáveis, para o deslocamento de crianças de até 12 anos. Agora, a medida deve ser ampliada para os adolescentes, a fim de reforçar o combate à exploração sexual nessas faixas etárias. Os estudos serão realizados a partir deste mês pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pelo Ministério da Justiça. “Estamos discutindo estratégias para maior controle sobre autorização de viagens”, admitiu a secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Silveira de Oliveira. Segundo as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, a maioria das vítimas de exploração sexual vive em áreas de vulnerabilidade social nas regiões Norte e Nordeste do País.

Valeska Andrade

Alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares já podem se inscrever na 15ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O prazo vai até 11 de março e as provas serão aplicadas no dia 11 de maio. Organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Eletrobras Furnas, a competição será dividida em quatro níveis para estimular o estudo das ciências ligadas à astronomia. As provas serão aplicadas nas próprias escolas inscritas. Após a olimpíada, os vencedores farão parte de um grupo de estudos que participará de competições internacionais. Em 2011, 803.180 alunos se inscreveram na OBA e 33.307 foram premiados. A expectativa para este ano é que mais de um milhão de estudantes se inscrevam.

Valeska Andrade

O projeto de lei que proíbe os pais de aplicarem punições físicas aos filhos corre o risco de não ser aprovado pelo Congresso Nacional. Depois da anuência, em caráter terminativo, da comissão especial criada para analisá-lo, o projeto deveria ter sido encaminhado ao Senado Federal, mas está parado na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. O texto aguarda a votação de seis recursos para que seja votado também no plenário da Casa. Os deputados que apresentaram os recursos criticam o projeto do Executivo e querem que a matéria seja discutida no plenário antes de seguir para o Senado. Esses parlamentares esperam que a proposta seja rejeitada quando a maioria dos deputados tiver acesso ao texto. Na comissão especial para discutir a questão, o texto foi aprovado.