Com 13 faixas, o CD Patuá é reflexo das experiências vivenciadas pela artista durante um processo de desconstrução de si mesma.

Arte e vida dão o tom do trabalho da cantora e compositora Camilla Campos. Entre canções com influências de elementos da cultura popular, a artista lança, em 2018, o seu primeiro CD, Patuá, que representa um verdadeiro caminho de autoconhecimento, a partir da leitura de uma diversificada influência da ancestralidade que lhe compõe, a cigana, negra e cabocla.

Neste trabalho autoral, a cada composição é possível encontrar uma nova vibração, um novo ciclo aberto, que se pauta no respeito à natureza, principalmente a humana. Dessa forma, a artista começa a traçar a rota de encontro com ela própria, forjando o seu Patuá. O mar e os seus fenômenos naturais estão presentes nas canções, assim como a mata, pela qual passeia e encontra o povo caboclo na aldeia dos índios Kariri Xocós(AL). As viagens e a estrada que revelam o povo cigano em suas andanças também serviram de inspiração, bem como a poeira da terra que sobe na batida do tamanco do Samba de Pareia, grupo do povoado quilombola Mussuca-SE fundado há mais de 300 anos por escravos que trabalhavam nos canaviais da região.

Gravado no Studio Waves (SE), entre 2016 e 2018, pelo técnico Kelvin Farias, mixado e masterizado no Klaus Haus Studio por Klaus Sena, sob a produção musical de Rodrygo Besteti, o álbum aposta em letras que são um reflexo das experiências vivenciadas em sua jornada de introspecção, entre performance, poesia, música e muita arte. Este processo foi iniciado em 2013, ano em que a artista se encontrava em um momento de decisões e escolhas. Largar tudo o que havia construído e recomeçar foi a estrada que a artista decidiu pegar e, no ano seguinte, já estava com o seu esboço em mãos.

Em 2015, convidou Rodrygo Besteti para dirigir este trabalho. Ele, de uma formação erudita e jazzística, juntou-se ao popular, às rodas de samba, às andanças in loco em lugares onde existiam manifestações folclóricas e ao encantamento de Camilla Campos pela origem do seu povo. O zelo e o respeito em manter a musicalidade e influências de cada um foi fundamental, em uma fusão muito bem explorada nos belos arranjos de Rodrygo Besteti, sem perder a identidade das composições trazidas a ele.

 

SERVIÇO

Lançamento Digital do Album Patuá de Camilla Campos (Klaus Haus, 2018)

Dia:​ 01/06 nas principais plataformas digitais de streaming e no site da

artista: http://camillacampos.com