Importante mamães!

Antes mesmo de ser apresentado ao mundo, ainda no ventre da mãe, o bebê ouve histórias, canções e conversas que acontecem ao seu redor. Por isso, um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. Durante a gestação, aproximadamente no quinto mês de gravidez, os bebês começam a desenvolver a audição.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. É aqui que entra a importância do Teste da Orelhinha, procedimento obrigatório por lei, que ao contrário do que o nome sugere, não exige que seja feito nenhum furo na orelha da criança. Contudo, poucos pais realizam o exame, que é simples e pode ajudar na detecção precoce de algum problema auditivo.

Segundo o médico otorrino Sérgio Tadeu, esse exame deve ser realizado logo nos primeiros dias de vida do bebê. “O Teste consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz”, explica.

Vale destacar esse alerta para mães e pais, especialmente, os de primeira viagem. O Teste, embora simples e obrigatório, é de extrema importância para o desenvolvimento completo da criança. A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. De acordo com o otorrino, a cada cinco mil crianças, uma apresenta problemas auditivos, sendo estes 40 vezes mais freqüentes do que o hipotireoidismo, por exemplo, doença mais detectada no exame do pezinho.

Alerta
O especialista alerta ainda que o grande problema é que: “a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido”, avisa.

Sem dor
O Teste da Orelhinha é fácil, rápido e sem dor. E para as mamães, o médico dá um recado: o exame é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos.

Fonte: Agência da Boa Notícia

About the Author

Carol Bedê

Jornalista. Mãe da Laís e do Vinícius. Já quis ser muita coisa...depois de terminar a faculdade de letras, uma especialização e a faculdade de comunicação social (jornalismo), de uma coisa tive certeza: o que eu quero mesmo é escrever. Já escrevi sobre muitos assuntos. Tentei até fazer poesia, mas nunca achava que conseguia. Depois de ser mãe resolvi escrever sobre ser mãe, sobre bebês, sobre crianças e sobre esse mundo. E só agora acho que consigo fazer poesia.

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