Oi, gente!
Estou muito feliz de colaborar com o blog da Carol que desde que Bento nasceu (no outro dia!) foi uma super conselheira e amiga, me socorreu em vários momentos que um dia conto aqui.

Bom, hoje vou falar de crianças e museus, de como é essa relação para nossa família. Lembro que é uma experiência pessoal e não sou especialista, o objetivo é apenas dar dicas.

 

No Rio temos muitas opções de museus e exposições, e tanto eu como meu marido gostamos e frequentamos muitos. Acho um dos melhores programas e desde dois meses Bento acompanha a programação.

Quanto mais ele cresce, mais difícil da gente aproveitar (ele corre, ele grita, ele comenta, ele…) e então fazemos assim: uma vez vamos com ele e depois vamos só nós dois, com calma, geralmente enquanto ele está na escola e temos um tempo livre. No começo ele ficava no carrinho e a gente ficava mostrando para ele, comentando, mesmo que parecesse que ele estava voando e não entendendo nada.

A partir de 1 ano e  naquela fase que ele não queria ficar no carrinho, a gente deixava ele solto, com cuidado para não tocar nas obras que não podiam ser tocadas. A partir deste momento, privilegiamos exposições e museus que sejam interativos ou que ele tenha algum interesse (como dinossauros no Museu Nacional).

O interessante é que ele hoje já curte (claro que no tempo dele), já sabe e fica feliz quando vamos a um museu e quando encontra em casa um folder ou postal de alguma exposição fala: -Mamãe você sabia que isso é arte?

-Deixa eu ver a arte!

Eu acho importante para quem gosta iniciar os filhos desde pequenos, pois depois fica difícil, quando tudo que eles querem é ficar no computador.

Exposição Yayoi Kusama CCBB (Bento aos 2 anos).

Museu do Ouro de Cartagena (Colômbia).

Museu Militar de Bogotá

MAR (Museu de Arte do Rio)

Algumas dicas:

– Deixe ele (a) livre para que explorar o ambiente na medida do possível;

– Quanto mais cedo melhor (na minha opinião);

– Respeite o tempo da criança, elas se cansam rápido;

– Comece com exposições ou temas que possam atrair a atenção da criança;

– A criança só vai gostar se a família gostar, não adianta ser algo forçado.

Aproveitem!

Sou gestora cultural e atualmente dirijo o Memorial Getúlio Vargas no Rio. Mãe do Bento, um carioquinha de 2 anos e 9 meses. Estou no Rio há 6 anos, em Santa Teresa, um bairro que amamos, com cara de cidade de interior, onde as pessoas se conhecem e se cumprimentam. Lilian Lustosa

 

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About the Author

Carol Bedê

Jornalista. Mãe da Laís e do Vinícius. Já quis ser muita coisa...depois de terminar a faculdade de letras, uma especialização e a faculdade de comunicação social (jornalismo), de uma coisa tive certeza: o que eu quero mesmo é escrever. Já escrevi sobre muitos assuntos. Tentei até fazer poesia, mas nunca achava que conseguia. Depois de ser mãe resolvi escrever sobre ser mãe, sobre bebês, sobre crianças e sobre esse mundo. E só agora acho que consigo fazer poesia.

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