Joesley: até dentro da empresa boato sobre as relações com Lula

A holding J&F não são apenas seus donos. Há uma imensidão de profissionais sérios cujas carreiras estão abaladas por este escândalo. Na lista de empresas, o frigorífico JBS (com marcas como Friboi) e o Banco Original.

O clima anda pesadíssimo nas diversas unidades do grupo. Gente que se arrepende de não ter caído fora antes e que olha com certa admiração para ex-colegas que o fizeram.

O baixo astral atinge de executivos experientes aos que iniciam suas carreiras agora. No time, há um contingente de brasileiros que trocou a promessa das multinacionais gringas pelo sonho da grande multi brasileira.

A J&F Investimentos se declara o “maior grupo econômico privado do país”, empregando mais de 260 mil pessoas em mais de 30 países. Na quinta-feira, Joesley pediu desculpas em carta aberta.

Nas “festas de firma”, quem tinha acesso aos donos ficava se coçando para perguntar sobre o boato recorrente, até nos corredores: o de que Lulinha, o filho de Lula (“o filho do Brasil”), seria sócio.

Aos corajosos, Joesley negava e dizia que não conseguiam se livrar desse “mito” porque não conheciam a origem da historia inventada.

Vê-se agora algum fundo de verdade com alguns milhões dólares. E não só com Lula e Dilma, mas com Temer, Aécio, Serra e uma boiada de políticos.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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