Fortaleza – As imagens a circular pelas redes sociais de uma torre na Beira Mar, com 52 andares, são de um edifício ainda sem nome, da Construtora Colmeia, no Mucuripe. Cada apartamento, a ser erguido em regime de condomínio fechado, custaria em média R$ 7 milhões. O projeto, do escritório de Daniel Arruda, está para ser analisado na Prefeitura.
Pelo projeto original, já aprovado, seriam duas torres com 27 andares cada. Com a mudança na legislação da cidade – a entrada em vigor da outorga onerosa – a opção foi por, a rigor, colocar uma torre sobre a outra.
Ao todo, são 46 unidades de 600 m2 e sete vagas. Cada m2 custa na área R$ 11.500. São quatro subsolos de estacionamento e um pilotis com pé direito duplo.
Otacílio Valente, diretor-presidente da Colmeia, só vê vantagens. Ele cita a menor ocupação do solo e a maior circulação de vento.
Ele tem expectativa de ter um veredicto por parte da Secretaria de Urbanismo e Meio-Ambiente (Seuma) até o final do ano. Deseja começar a obra em 2018.
A altura está no limite estabelecido pelo Comando da Aeronáutica, por conta do tráfego aéreo. “Poderá haver outros de igual altura, mais alto não, diz Otacílio.
O local exato é entre a Igreja da Saúde (Mucuripe), na avenida Abolição, e o Parque do Riacho Maceió, na Beira Mar.
O parque, a propósito, foi feito pela antiga dona anterior do terreno, a incorporadora Terra Brasilis, em Operação Urbana Consorciada.
Dentre as contrapartidas para poder construir ali, estava fazer o parque e cuidar de sua manutenção por 20 anos. A obrigação foi herdada pela Colmeia e, segundo Otacílio, será repassada ao condomínio.