CSP: metade do volume exportado pelo Ceará de janeiro a julho (Foto: Evilázio Bezerra- O POVO)

Fortaleza – De janeiro a julho, as exportações do Ceará foram recorde para o período. Chegaram a US$ 1,13 bilhão. Mas é preciso calma com o andor. E ele nem é de barro. É de aço.

Desde a implantação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), tudo o que envolve a balança comercial do Ceará sofreu impacto pesado, com risco de distorção na leitura.

O crescimento foi de 101,8% comparado ao mesmo período de 2016. Com esse desempenho, o Estado aumentou para 0,9% a participação no total nacional. Era de 0,7%.

A redução também se explica pela CSP. Houve menos compras externas de máquinas e equipamentos para a implantação de empresa.

A produção metalúrgica da CSP correspondeu a US$ 576,6 milhões em vendas externas. Em termos percentuais, 51,13% de tudo que o Estado exportou em 2017. Ver tabela abaixo.

Depois dos laminados, vem a “vida real”. Calçados e suas partes, com valor de US$ 160,7 milhões; couros e peles, com US$ 76,6 milhões.

Depois: alimentos e bebidas com US$ 56,8 milhões; combustíveis minerais, óleos minerais; materiais betuminosas com US$ 55,3 milhões e castanha de caju, com US$52,5 milhões.

Estes seis segmentos representaram 86,7% de toda a pauta de exportações do Ceará no acumulado de janeiro a julho.

 

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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