O presidente da Fecomércio, Luiz Gastão Bittencourt, durante coletiva na tarde desta terça-feira. Ao fundo, a imagem de São Francisco de Assis e de Lampião. (Foto: Divulgação)

Fortaleza – O presidente da Fecomércio-CE, Luiz Gastão Bittencourt, dá de ombros para os argumentos do Governo do Estado, que limita o reajuste dos contratos de terceirizados a 5%, contrariando os 7,25% alegados pelo setor.  Gastão alerta que as empresas não terão como pagar o 13º Salário dos terceirizados. 

Ele disse ao Blog que  a aproximação de novembro, quando as empresas devem cumprir a Lei e pagar o 13º, acirrou o quadro. Para ele, o argumento de que o Estado concedeu apenas 2% de reajuste aos servidores públicos não é convincente. “O Governo contratou trabalhadores da iniciativa privada”.

Gastão faz uma provocação. Ele afirma que a atitude do Governo de não conceder o reajuste previsto caracteriza “pedalada fiscal”.  Afirma que ao não pagar o devido, o Governo alivia as contas às custas das empresas.

Por esta razão, a estratégia da Fecomércio foi procurar o Tribunal de Contas do estado (TCE). Depois, caso o Estado não ceda,  as empresas pretendem ir à Justiça Comum.

 

 

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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