Fortaleza – O presidente da Fecomércio-CE, Luiz Gastão Bittencourt, dá de ombros para os argumentos do Governo do Estado, que limita o reajuste dos contratos de terceirizados a 5%, contrariando os 7,25% alegados pelo setor. Gastão alerta que as empresas não terão como pagar o 13º Salário dos terceirizados.
Ele disse ao Blog que a aproximação de novembro, quando as empresas devem cumprir a Lei e pagar o 13º, acirrou o quadro. Para ele, o argumento de que o Estado concedeu apenas 2% de reajuste aos servidores públicos não é convincente. “O Governo contratou trabalhadores da iniciativa privada”.
Gastão faz uma provocação. Ele afirma que a atitude do Governo de não conceder o reajuste previsto caracteriza “pedalada fiscal”. Afirma que ao não pagar o devido, o Governo alivia as contas às custas das empresas.
Por esta razão, a estratégia da Fecomércio foi procurar o Tribunal de Contas do estado (TCE). Depois, caso o Estado não ceda, as empresas pretendem ir à Justiça Comum.