Fortaleza – O governador Camilo Santana (PT) optou pelo eufemismo. Na verdade, quase humorismo involuntário. Ao afirmar que a Petrobras deu um “calote” no Ceará com a promessa da refinaria Premium II, no Pecém, ele, digamos, esqueceu de mencionar quem mandava na estatal. Também esqueceu quem veio ao Ceará anunciar o hoje denominado “calote”.
Íntegra da nota de janeiro de 2015
O Governo do Estado repudia totalmente a decisão da Petrobras de suspender os investimentos da refinaria Premium II, um sonho do povo cearense e importante vetor de desenvolvimento local e regional.
Essa atitude representa uma quebra unilateral do compromisso firmado com o estado e configura um desrespeito da empresa com o povo cearense.
O governador Camilo Santana recebeu a notícia com surpresa e indignação, cobrou explicações da Petrobras, conversou com o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, e solicitou uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff.
Uma vez que o Ceará cumpriu todos requisitos para a implantação da refinaria, o Governo afirma que continuará lutando e empreendendo todos os esforços para viabilizar este importante projeto. (Camilo Santana, governador do Ceará)
Sobre o “calote”:
A Petrobras nunca teve como definitivo os projetos das refinarias do Ceará e Maranhao
Lula, por interesses políticos recíprocos aqui com os Ferreira Gomes e lá com os Sarney criou essa mirabolante ideia e dela tiveram grande proveito político, embora soubessem que não havia nada de concreto nas notícias e eventos que protagonizaram. Foi um verdadeiro estelionato cometido por essas figuras nefastas e em nenhuma hipótese deve ser debitado a Empresa Petrobras o dito calote.