Fortaleza – As exportações cearenses somaram, de janeiro a outubro, US$ 1,65 bilhão. Superou assim em 70% os US$ 973 milhões do mesmo período em 2016. Já as importações chegaram a US$ 1,94 bilhão no mesmo intervalo. Estas tiveram queda de 86,9 % ante período idêntico no ano passado, quando foram registrados US$ 3,1 bilhões.
Não, não houve uma revolução na economia do Ceará. Estes números exuberantes se devem à entrada em operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Os produtos metalúrgicos, com US$ 837,5 milhões em vendas para fora, equivalem a 50,63% do valor total exportado pelo Estado no período. Em 2016, também de janeiro a outubro, era de 9,65 % do total exportado.
O saldo da balança comercial do Ceará teve déficit de US$ 287,4 milhões de janeiro a outubro deste ano, menor do que o verificado de janeiro a outubro de 2016 (US$ 2,19 bilhões). O déficit da balança comercial é o menor desde 2009, quando registrou o valor de US$ 142 milhões.
Os números estão no Enfoque Econômico (nº 168) – Comércio Exterior Cearense/outubro de 2017, que acaba de ser divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) – ligado à Seplag. Acesse aqui.
O desempenho das exportações cearenses nos 10primeiros meses de 2017 representou 0,9 por cento do total da pauta nacional, acima, portanto, do percentual de participação verificado no mesmo período de 2016 (0,6 %).
No Nordeste, a participação do Ceará nas exportações passou de 9,2% para 11,9 % no período.