Rio de Janeiro – A Petrobras iniciou, por meio de sua afiliada Petrobras America Inc (“PAI”), a etapa de divulgação da oportunidade (Teaser), referente à venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A refinaria é símbolo da atuação do esquema de corrupção que atuou na estatal e que foi desmantelado pela Operação Lava-Jato.
Quem é do ramo, como o consultor Bruno Iughetti, dá de ombros: “Hoje esta pequena refinaria é uma verdadeira sucata, o que tornará difícil encontrar interessados porque o negócio de refino é de baixo retorno econômico”.
A margem é na casa dos 10%, o que se traduz em baixa atratividade para investimento. Para Bruno: “Ficamos no mico”.
A Petrobras pagou cerca de US$ 1,18 bilhão pela refinaria. O equipamento enfrenta passivos ambientais nos EUA A oferta inclui todo o sistema de operações de refino de Pasadena. Os interessados têm até o dia 23 para manifestar interesse.
A saber: a refinaria, com capacidade de processamento de petróleo de 110 mil barris por dia e capacidade de armazenamento de 5,1 milhões de barris de petróleo e derivados; o terminal marítimo, a logística e os estoques associados, além de um terreno no canal marítimo de acesso a Houston (Houston Ship Channel), para oportunidades de expansão futura.
A transação consiste na alienação da participação da PAI nas empresas: Pasadena Refining System, Inc, PRSI Trading LLC e PRSI Real Property Holdings LLC.
O Teaser contém as principais informações sobre a oportunidade e está disponível no site da Petrobras. Veja aqui
Ser brasileiro é vender o patrimônio nacional (Pasadena) por um casca de banana, depois abastecer com o oleo bruto e comprar os manufaturados.