
Museu Nacional é da alçada da UFRJ (Foto: Tânia Rego- Agência Brasil)
Fortaleza – A negligência com o Museu Nacional atravessou governos. Vem de longe e percorre o debate sobre a reforma da previdência. O chefe da Assessoria Especial do Ministério da Fazenda, Marcos Mendes, demonstrou em artigo no Estadão que a receita da UFRJ (assim como as demais federais) é alocada fortemente na previdência. Nisto, chama a atenção, o silêncio médio da Academia.
“Nos últimos três anos, a direção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apoiou deputados federais a proporem emendas para destinar verbas para a criação de uma rádio FM na universidade. Não houve, entretanto, esforço semelhante para auxiliar na recuperação do Museu Nacional”, diz Marcos.
Às críticas de que o teto dos gastos teria cortado recursos, ele responde que, ao contrário, a verba destinada à universidade aumentou 2% acima da inflação. A conta com os servidores explica. Sim, eles compõem a Universidade. Mas o ponto é discutir o modelo. E a Academia meio que ignora esta conta.