Fortaleza – No elenco da família Ferreira Gomes, a Cid cabem dois papéis. Ele tanto é o conciliador como o arauto. A fala contundente de ontem (15), dentro do ninho da serpente petista, foi devidamente planejada. Não foi um rompante. Clique aqui
Era Cid Gomes, senador eleitor e sem nada a perder, lembrando o então ministro da Educação Cid nos estertores do Governo Dilma.
Naquela tarde de 18 de março de 2015, ele em (pleno) plenário da Câmara, criou de modo meticuloso as circunstâncias para deixar o Titanic petista.
Na Câmara, atirando no ainda vivo Eduardo Cunha, discutiu com parlamentares, e após declarar que oportunistas deveriam deixar o Governo, foi ao Palácio do Planalto.
Pediu demissão à presidente Dilma Rousseff e ela aceitou. Tempos depois, a propósito, lembrou ele, ela não aceitou ser candidata ao Senado pelo Ceará.
Na noite desta segunda-feira (15), foi mais fácil. Ligou a metralhadora, mirou em um militante de boné e pediu o seu. O “babaca” em questão não era só o rapaz que resmungava, eram todos os petistas não-cidistas presentes ali.
E, assim, Cid foi lá e cumpriu a missão. A indignação dos militantes é diferente da indignação dos caciques do PT. Só a reação pública é parecida.
Daqui para frente, farão esforço semelhante ao do governador petista Camilo Santana, como o orador seguinte. Logo após a verdades nem tão secretas assim ditas por Cid, subiu o jingle de Haddad, Camilo fez piada e mudou de assunto.
Se possível fosse, os caciques fariam isso. Apenas mudariam de assunto. Mas não será fácil. Camilo é petista-cidista. A campanha Ciro 2022 começou pra valer ali.
Embora possa ter segundas intensões, o que faz parte do jogo político, só falou verdades.
O Cid Gomes falou pela boca do povo. Um bando de Babacas!
Com a Vitória de Bolsonaro, haverá eleições a Presidente em 2022?
e os puxa saco começaram a se mobilizar cedo.