Fortaleza – O governador Camilo Santana (PT) foi dormir outro dia com uma proposta de Governo com sete secretarias. Sonhou com 14. Mas aí quando acordou teve de se deparar com a vida real. E ela tem 24 partidos. E os partidos têm deputados. E deputados no Ceará estão muito bem acostumados com 27 secretarias. Cada Pasta com secretário titular, secretário adjunto e secretário executivo.

Foi então que começou uma pressão vertical para que o jovem governador cearense cedesse à velhice político-partidária. Um grupo de parlamentares se deslocou ao Palácio para argumentar que menos secretarias implicaria menos oportunidades de servirem ao povo. Havia ali um augúrio daquele tipo de tempestade doméstica que o governador não desejava ter para além do ambiente hostil já prenunciado pelos ventos de Brasília.

Mas, sabe como é, era preciso entregar ao respeitável público alguma resposta. Exibir algum impacto ante a estreia de um novo Governo, embora reeleito e, portanto, com fadigas naturais. Foi então que os cabeleireiros do Abolição não chegaram a fazer um corte. Deram uma aparada. Assim, um tapa no visual. Uma leve estaqueada com 21 secretarias. Nada revolucionário. Nem na quantidade e nem no desenho. Restará saber do time. Vai que surpreende…

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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