Restos da aeronave permanecem na Serra da Aratanha. A imagem é de 1997, aos 15 anos do acidente (Foto: Evilazio Bezerra – POVO)
Fortaleza – O 8 de junho marca uma triste efeméride para a aviação e, de modo especial, para o Ceará. Nesta data em 1982 o voo Vasp 168 acabou em tragédia. O Boeing 727-200, vindo de São Paulo, chocou-se contra a Serra da Aratanha, em Pacatuba (CE), na Região Metropolitana de Fortaleza, matando todos os 137 ocupantes.
Dentre as vítimas, muitos empresários do setor da moda e têxtil do Ceará. Eles voltavam da Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit), ocorrida em São Paulo.
O industrial Edson Queiroz, fundador de grupo homônimo, estava a bordo. O grupo é um dos mais importantes do Ceará até hoje. Controla empresas como Nacional Gás, as águas minerais Indaiá e Minalba, a a Universidade de Fortaleza (Unifor), além da fabricante de fogões e geladeiras Esmaltec e o Sistema Verdes Mares (de comunicação).
O acidente é o quarto mais grave da aviação comercial brasileira. Acabou superado por acidente com avião da Gol em 2006 (154 vítimas), TAM em 2007 (199 vítimas) e Air France em 2009 (228 mortes).
Leia aqui reportagem de Luana Severo no O POVO quando dos 35 anos do acidente.