Betim (MG) – A Fiat diz que ele nasceu de um estudo sobre cidades e do desejo de unir o urbano e funcional em um veículo prático e fácil de dirigir. O compacto Mobi, cujo nome vem de mobilidade, depois de três anos do lançamento, ultrapassou a marca de 150 mil unidades vendidas.O modelo está longe de ser uma unanimidade. Em família, criou uma situação: tomou o posicionamento do Uno como modelo de entrada da marca. Ao mesmo tempo, o Uno em suas versões mais caras penou ante a estreia do Argo.
Alguns meses após sua chegada recebeu a versão Drive com o então novo motor Firefly 1.0 três cilindros. Com isso, na época, se tornou o veículo mais econômico do Brasil entre os equipados com motor 1.0 aspirado. Passou a ter também o maior torque neste mesmo comparativo.
Já em 2017, o Fiat Mobi ganhou a versão GSR (Gear Smart Ride). Foi o primeiro modelo da história da Fiat brasileira a receber a combinação de motor 1.0 com câmbio automatizado. O Fiat Mobi é o PCD nacional mais barato do mercado. Com desconto no IPI e isenção do ICMS, a versão Easy sai por R$ 25.799. Já a versão Drive GSR com desconto para o público PCD custa R$ 35.990, 24% menos do que o preço público sugerido do modelo (R$ 47.590).
No Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado ainda foi apresentado o incrementado Mobi Way Extreme com o novo pack Cross, composto por pintura bicolor, adesivos pretos no capô e nas laterais e calotas escurecidas.
Fabricado na planta de Betim (MG), o compacto ainda é um dos modelos brasileiros mais exportados da Fiat. Até maio, já foram quase 10.500 unidades enviadas para outros países da América Latina (Argentina, México, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Peru). Em 2018, foram cerca de 15.300 carros exportados.