Fortaleza – Helena Rocha e Carlos Pedral, sócios na PwC Brasil, fazem palestra nesta sexta-feira em evento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em Fortaleza. Apresentam pesquisa sobre empresas familiares junto com Luiz Martha, gerente de Pesquisa e Conteúdo do IBGC. Eis alguns dados da pesquisa:
– Em 64,2% da amostra o fundador atua na empresa;
– O diretor-presidente é um membro da família controladora em 82,1% das empresas.
– A existência de um conselho de administração estatutário é mais frequente entre as empresas que estão na terceira geração e em que o fundador não está mais atuando.
– Conflitos familiares são apontados como o principal motivo para a saída de sócios das empresas pesquisadas. Enquanto a “profissionalização” da gestão e a expansão do negócio são os principais motivos para a entrada de novos sócios.
– 73,1% das famílias pesquisadas têm pelo menos uma estrutura de governança familiar.
– 48% das famílias elaboraram um documento que disciplina a relação entre a família e o negócio.
– Apenas 27,6% têm plano de sucessão para cargos-chave. O percentual de empresas com plano de sucessão não ultrapassa 40%.
O levantamento diz que as empresas de gestão familiar que já passaram por várias gerações são as que mais adotam as boas práticas de governança corporativa – mais do que necessárias nesses casos, uma vez que as empresas com esse perfil, muitas vezes, lidam com questões que misturam o negócio ao âmbito familiar.
Maria Eduarda Brennand, do grupo pernambucano Cornélio Brennad, vem dizer o que fizeram de certo. 8 da matina no Gran Marquise.