Na UFC, a administração e os alunos querem o mesmo: a melhor formação e o melhor serviço para a comunidade. Contudo, discordam em um ponto. Os estudantes querem a qualquer preço. A Universidade quer por um preço que julga mais justo.

Os estudantes reivindicam que o contrato de manutenção de equipamentos odontológicos seja restabelecido. Apontam comprometimento do ensino. Contudo, por trás da decisão da Universidade por não assinar logo o contrato há um zelo com o dinheiro público.

O custo dos serviços de manutenção subiram 400%. Isto mesmo. Estão quatro vezes mais caros, conforme sondagem feita no mercado. Um mercado, a propósito, de poucos e muito unidos concorrentes.

O contrato para manutenção dos cursos de Odontologia em Fortaleza e Sobral subiria de cerca de R$ 500 mil para algo perto de R$ 2 milhões. O anterior venceu em 31 de janeiro passado é já estava na última renovação possível.

Um novo processo licitatório para assinar novo contrato foi aberto pela diretoria da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE) em dezembro de 2016. Foi nesta pesquisa que se depararam com os dolorosos 400%.

A não-escovação dos dentes e o não-uso de fio dental explicam as cáries, mas nada justifica tamanho aumento. Com orçamento curto, a UFC foi prudente. E além da prudente, legal. Há restrição jurídica para contratação dos mesmos serviços com contratos acima da inflação para o período.

Portanto, os estudantes é que não estão sendo legais. O atendimento perdeu capacidade de atendimento. Mas ainda havia. Parou de vez porque os estudantes pararam. Aliás, nem aula quiseram mais.  A comunidade que suporte a dor.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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