Belle Ville, de Hélio Rôla

Caros amigos,

No dia em que o jornais anunciam a morte de um assaltante em suas manchetes, nada mais atual do que esta “Rolanet”, de Hélio Rôla, o artista plástico da Lagoa Redonda que não tem medo de encarar a realidade.

«Num mundo que prefere a segurança à justiça, há cada vez mais gente que aplaude o sacrifício da justiça no altar da segurança. Nas ruas das cidades são celebradas as cerimônias. Cada vez que um delinqüente cai varado de balas, a sociedade sente um alívio na doença que a atormenta. A morte de cada mal-vivente surte efeitos farmacêuticos sobre os bem-viventes. A palavra farmácia vem de phármakos, o nome que os gregos davam às vítimas humanas nos sacrifícios oferecidos aos deuses nos tempos de crise.» (Eduardo Galeano, no livro “De pernas pro ar: A escola do mundo ao avesso”, tradução de Sérgio Faraco.)

Saudações da pArte do Hélio Rôla