Nunca em uma posse presidencial em tempos democráticos os jornalistas tiveram tantas restrições para trabalhar. Além da circulação restrita, profissionais tiveram de levar comida em sacos plásticos para lanches ao longo da demorada jornada. Afinal, não havia lugar para servir comida.
As medidas são evidente retaliação do novo governo, incomodado com o noticiário da imprensa. Misto de infantilidade, autoritarismo e intolerância à crítica. Isso é coisa que remete à Venezuela, ao chavismo, que Jair Bolsonaro (PSL) tanto renega.
O PT também não gostava da cobertura dos jornalistas. Chamavam a imprensa de golpista.

Bolsonaro ao assinar termo de posse. (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Olha, a imprensa comete erros e excessos, sem dúvida. Deve ser exercida a crítica e a autocrítica. Porém, isso não é motivo para restringir a liberdade. Não há melhor remédio aos vícios do jornalismo que mais jornalismo, que mais imprensa livre.
Não atentam os governantes, ou fingem não saber, que os jornalistas não trabalham para si próprios. Não querem informação por curiosidade, mas para levar ao público. Quando a ação dos jornalistas é restrita, é a informação que chega ao público que fica limitada.
Resta como opção alguns veículos escolhidos, a comunicação oficial, os perfis dos próprios governantes. O velho e carcomido expediente de escolher quem tem a informação. Modo de tentar controlar a informação, na esperança de restringir a crítica. Outras infantilidade.
Ignora Bolsonaro, ou finge não saber, que assume a gestão de algo que é público. O Estado não é dele. Apenas a ele foi delegada a responsabilidade de administrá-lo. Os governantes que isso ignoraram incorreram nos maiores erros.
Os governantes se incomodam, mas o dever do jornalismo é mesmo de incomodar. De apontar os problemas, de levantar questões. Não é, nunca foi e nunca será papel de jornalista agradar ao poder. Como disse Millor Fernandes: “Quem se curva aos poderosos mostra o traseiro aos oprimidos”.
Chola mais
Serão 1460 dias de mimimi petista, 35040 horas, 2102400 minutos e 126144000 segundos… Haja saco…
Fake news, O Povo? https://www.tercalivre.com.br/atencao-os-jornalistas-nao-estao-sofrendo-restricao-no-trabalho/
A restrição foi declarada e não escondida, meu caro. Jornalistas tiveram de escolher de qual das três partes da posse iriam participar. Isso foi dito oficialmente, meu caro. A correspondente do O POVO passou por isso. Aliás, da imprensa portuguesa: https://www.dn.pt/lusa/interior/jornalistas-queixam-se-de-ameacas-e-falta-de-condicoes-para-trabalhar-na-posse-de-bolsonaro-10387004.html
Kkk. Bem feito
Como diria o preclaro deputado Tiririca:
Tá triste?
Fica triste não!
kkkk
Você é um jornalista medíocre! Nem sei se foi à posse! Fica escrevendo besteira por falta de assunto! Os maus “jornaleiros” mancham a imagem dos verdadeiros jornalistas porque tentam ser diferentes menosprezando a verdade! Jornalistas no Brasil querem ser deuses. Devem sim ser MAIS REVISTADOS porque vão ficar perto de presidentes. Se houvesses qualquer coisa (alguém jogasse um objeto) esses maus jornalistas seriam os primeiros a atacar a SEGURANÇA!
“Além da circulação restrita, profissionais tiveram de levar comida em sacos plásticos para lanches ao longo da demorada jornada.”
acabou o pão com mortadela!?
Restrição ? Foram proibidos de cobrir ou apenas sofreram limitações pra organizar o esquema de segurança?
Comentario de Ptista incomodado com o Brilho da posse do Presidente. Jornalista nao é pra ter mordomia. Tem que suar a camisa, como qualquer profissional.
Ninguem foi obrigado a cobrir a posse. Se estou em um local sendo maltratado, eu me retiro. Pq nao fizeram isso? Vcs da imprensa, digo a grande maioria, sempre atacaram o Bolsonaro. Agora querem flores?? Façam o favor de serem imparciais. A verba publicitária pública será reduzida, sendo o presidente. É isso que incomoda grande parte da imprensa. O dindin vai diminuir. Agora teremos Ordem e Progresso.
Não votaria jamais em Bolsonaro, mas a imprensa brasileira está provando do remédio amargo que ela mesmo criou.