Flavio é o filho mais velho do presidente. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) alegou  não ter declarado o voto à presidência do Senado Federal por ser filho do chefe de outro poder, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Disse, no entanto, ser favorável ao voto aberto.

Segundo publicou no Twitter, caso publicizasse o candidato escolhido, favoreceria “especulações com intuito de prejudicar o governo”.  Ele desejou ainda que o eleito apoie as pautas necessárias ao País, “independentemente de quem for”.

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Segundo o site da Casa, a votação por cédula já foi concluída. Agora, a apuração é realizada por Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), senador que está secretariando a Mesa. Ele contará, em voz alta, quantidade de votos que cada candidato recebeu.

Fernando Collor (Pros-AL), Reguffe (sem partido-DF), Angelo Coronel (PSD-BA), Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olímpio (PSL-SP), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Renan Calheiros (MDB-AL) e Simone Tebet (MDB-MS), de candidata avulsa, inscreveram-se como candidatos.

Contudo,em favor de Alcolumbre, na tentativa de derrotar o favorito Calheiros, Simone Tebet, Alvaro Dias e Major Olímpio retiraram as candidaturas.

Dos congressistas cearenses, explicitaram a escolha Eduardo Girão (Pros) e Tasso Jereissati (PSDB). Os dois votaram em Alcolumbre.  Tasso decidiu não disputar o pleito por não querer participar de “espetáculo deprimente”, como definiu a corrida eleitoral no Congresso. Cid Gomes (PDT) manteve o voto fechado.

 

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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