Opinião de quem trabalha na junção de melodia/ letra/ arte

        Foi tanto “bafafa”  com a grudenta “canção” do Ai se eu te pego do Michel Teló que bateu vontade de expressar minha opinião também, vou copiar a ideia do Bruno Medina pra aparecer.  ^^

        Agora falando sério,  essa entrevista com o Alceu Valença, acho que casa muito bem com bendita música que está fazendo sucesso na Europa e afirmo logo que concordo com todo ponto e virgula do mestre. Não vejo  motivo pra crucificar o Medina pela sua opinião, cadê a democracia, cadê?

O que me incomoda é o fato que lá fora já fomos associados somente com o país de carnaval, futebol e prostituição, agora vamos integrar  mais um item de música de quinta categoria.

Veja a verdade nua e crua sobre exportação da  música por Alceu Valença:

“Eles são absolutamente negociantes. A fuleiragem music vai destruir o Brasil lá fora, porque o axé destruiu a imagem de música de qualidade que se tinha do Brasil. Existia na Europa a boa música brasileira. Só iam para Europa os tampas de crush, Caetano, Chico, Gil, Milton. O besta aqui foi muitas vezes. Tinha um tipo de público do cacete. Aí, quando entrou o axé, a fuleiragem, sabe qual o público desta música? Quenga. A fuleiragem aconteceu, mas será que são os músicos que fazem a música? Quem faz é o cara que não gosta de música, mas sabe trabalhar a coisa, contrata uns caras, o jabaculê come por todos os lados, mas não se faz arte”.

“Deixaram de botar minha música para tocar. Um clipe que fiz pra Globo, eles tiraram. Então resolvi mandar as gravadoras para a puta que pariu”.    Alceu Valença 

Fonte: Discotecanacional

 

PS: Essa entrevista foi publicada em fevereiro de 2009, mas o tema é bem atual, só substituir  o Axé pro Sertanejo e fica bem 2012.

Essa é a minha opinião, mas se quiser expor a sua, fique á vontade! 🙂