Próximo domingo vamos ter uma noite mais doce na cidade ao som dos lindos da Maglore na VI Mostra da Canção Brasileira Independente.

Pra entrar no clima apaixonante da banda baiana, essa semana entramos em contato com eles que gentilmente nos concederam esse momento de entrevista.

Agora é a oportunidade pra você que não conhece a banda e melhor ainda para os fãs que estão ansiosos pro próximo dia 23/09. Estarei bem linda cedinho. 🙂

Sem muita enrolação, confere o bate papo que tivemos com o Teago Oliveira (vocalista):

RM:  O que mudou depois de se tornar uma banda contratada da Melodybox?

Teago Oliveira: Passamos por muitas coisas legais com a Melody Box. Não mudou muita coisa pois trabalhamos por muito pouco tempo. Adoramos o pessoal, mas voltamos a ficar independente desde janeiro de 2012.

RM: Na maioria das matérias que saem na mídia classificam a Maglore como a junção de MPB com rock indie/alternativo. Essa é a proposta?

Teago Oliveira: Rótulos são enquadramentos da leitura de cada pessoa. Pra algumas, somos rock, pra outras, MPB, indie, pop. Fazemos música popular e não ficamos muito presos a alguma definição, afinal a música muda conforme o tempo.

RM: Como é o cenário do Rock independente em Salvador?

Teago Oliveira: Acho que em termos criativos é um dos melhores cenários. Existe uma diversidade musical e uma verdade ao se produzir que é autenticamente baiano, legítimo, espontâneo.

RM: O que a Maglore respira?
Teago Oliveira: Oxigênio, cerveja e outras coisitas mais. E um pouco da poeira da cidade de São Paulo, rs. Falando sério, vivemos sempre em contato com as artes. Cinema, música, literatura, pintura, etc…
 RM: A canção Marcha Ré tem uma letra que foge do padrão das demais músicas da Maglore, sendo que tem a suavidade na melodia que é característico da banda. Qual foi a inspiração para fazê-la?
Teago Oliveira:Não lembro o que me inspirou. Estava participando de uma marcha, quando cheguei em casa compus. Não existiu um motivo predefinido, aconteceu e apontou um pouco a mudança do nosso som.
RM: Sobre a experiência em participar do Projeto Re-trato da Musicoteca em homenagem aos Los Hermanos. A escolha da música “O Velho e o Moço” partiu inicialmente da banda ou da produtora?
Teago Oliveira:A versão foi muito bacana de se produzir. Gravamos tudo com um microfone “ribbon” de fita de rolo. Enfim, nós que escolhemos a música.
RM: Todos os amores são iguais?
Teago Oliveira: Depende das pessoas não torná-lo algo banal.
   RM: O que o público pode esperar para o próximo show de domingo na VI MOSTRA DA CANÇÃO INDEPENDENTE do Banco do Nordeste?
 
Teago Oliveira: Novas músicas e um show mais maduro e mais envolvente.
 
RM: Em Julho deste ano foi criado um grupo (Encontros de Carvão) no Facebook para os fãs da Maglore aqui no Ceará. É visível que vai além de uma homenagem porque a banda também interage com a galera. O que vocês acharam da iniciativa?
Teago Oliveira: Achamos ótimo esse carinho do publico de Fortaleza, que começou há dois anos no finado orkut, quando fizeram uma campanha pra tocarmos lá. Desde então, a gente é só amor com Fortaleza. Sentimos muito orgulhosos do nosso público de lá, e temos amizade com muitos deles. Inclusive, acho do maior carinho a preocupação de divulgar nosso trabalho, como esse bate papo aqui. Fico feliz. Obrigado. 

 

Maglore: Formada por Teago Oliveira (voz e guitarras), Léo Brandão (teclado e guitarras), Nery Leal (baixo) e Igor Andrade (bateria).

Onde achar a banda: Facebook    Twitter   Site

 

Ansiosa pro show óh! 😉

 

Natercia Melo