Tu queres fugir de ti, para não teres de viver aquilo que não foi vivido até agora. Mas não podes fugir de ti mesmo. Isto está o tempo todo contigo e exige realização.
C. G. Jung
Jung. C. G. O Livro Vermelho: Liber Novus. Editado por Sonu Shamdasani; prefácio de Ulrich Hoerni; tradução: Liber Novus, Edgar Orth; introdução, Gentil A. Titton e Gustavo Barcellos; revisão da tradução, Walter Boechat. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 233.
Há noventa dias eu comunicava aos leitores deste Blog que ele estava encerrando suas atividades. Hoje, retorno, para informar aos leitores que o Blog está de volta ao portal O POVO on line. Diversos motivos contribuíram para que as postagens do Blog fossem sustadas; agora, porém, outros tantos motivos, igualmente convincentes, me levaram a decidir pelo retorno, não sendo o menor deles a recente leitura d´O Livro Vermelho, de Carl Gustav Jung, leitura essa que tem constituído o deleite das minhas madrugadas.
Oi Vasco,
Que bom tê-lo de volta.
Pausar qualquer tipo de atividade é dar a oportunidade do recomeço. E recomeçar equivale a viver um novo momento com o substrato da experiência anterior.
Feliz recomeço!
Romualdo
Amigo Romualdo,
Grato por suas palavras. Sei que você é um dos amigos que torciam para que o Sincronicidade voltasse à blogosfera.
Abraço,
Vasco
ALEGRIA! ALEGRIA! FELIZ RETORNO. NÃO PODEMOS PRESCINDIR DE SUA LOUVÁVEL INTELIGÊNCIA.
OI, Carlinhos,
Obrigado por suas palavras, como sempre enconrajadoras. Afinal, estamos de volta, depois de alguns reveses que muito me fizeram refletir.
Abraço,
Vasco
Amigo Vasco estou feliz com seu retorno.Você me ensinou que em momentos de dificuldades, podemos dar a volta por cima e assim fiz.O AMIGO PASSOU POR MOMENTOS DIFICEIS ,mas sua fé te fez ver que DEUS é muito maior que qualquer dor. voce esta de volta ,esta é uma grande prova de sua capacidade de superaçao e de respeito por seus leitores que estavam órfãos de boas leituras.Avante , que Deus te abençoe.
Caro amigo Robério Júnioor,
Muito grato pelas palavras de incentivo.
Um grande abraço,
Vasco
Oi, Vasco, navegando pelas sincronicidades da web encontrei-o. Estou montando meu blog cujo título será sincronicidade & destino pois acabo de defender o mestrado na PUC-SP ( Núcleo Junguiano da Puc) sobre o tema.
Minha pesquisa tem o foco teórico, onde fiz uma revisão do conceito desde sua formulação (1951) até o momento atual. A evolução das ciências ( física, termodinâmica,matemática, teoria do Caos e dos Sistemas)que se configuram no paradigma da Complexidade,prenunciam, finalmente, uma base teórica e científica para a sincronicidade, assim como outros pressupostos de Jung.
Segundo os autores junguianos contemporâneos que escrevem especificamente sobre o tema,a teoria da Complexidade traz, finalmente,a sincronicidade para o domínio científico, assim como pretendia Jung sem, no entanto, ter conseguido em sua época.
Lendo alguns tópicos do seu blog deparei-me também com seu interesse e admiração por Morin que é o maior representante desse novo paradigma, através da sua monumental obra “O Método”.
Isso me motivou a escrever, já que também admiro esse autor e pretendo , no doutorado, fazer um diálogo entre Jung e Morin, visto que a Complexidade de Morin não é mencionada pelos autores encontrados naminha pesquisa. Eles apenas referem-se à Prigogine (o físico-químico precursor da Complexidade) mas não conhecem ou não leram Morin.
Sou psicóloga clínica, analista junguiana e posso dizer que esse conceito ainda causa um certo evitamento no meio acadêmico devido às dificuldades teóricas.Adentrar por outras áreas da ciência como a Física, por ex. não é muito animador para psicólogos.
Entretanto,alguns junguianos contemporâneos aceitaram o desafio e apresentam perspectivas consideráveis sobre esse ponto e,possivelmente, este é o momento em que a consciência coletiva apresenta uma prontidão para essa compreensão que, a meu ver, pode e deve ser divulgada.
A contribuição que a compreensão das sincronicidades pode trazer para a humanidade é imensa.A percepção que trazem, de uma realidade unitária ( unus mundus),para o pensamento ocidental,pode ser de suma importância para a evolução da consciência individual e coletiva, nesses nossos dias onde impera o capitalismo selvagem e a ideia de que somos seres separados competindo e destruindo uns aos outros em nome do poder.
abraços,
Izete
OI, Izete,
Fiquei muito feliz em ler seu comentário e ponderações a propósito do conceito junguiano de sincoronicidade, como se sabe, ainda envolto em muitas controvérsias. Devo dizer que sua sugestão de um diálogo entre Jung e Morin constitui para mim uma novidade. De fato, eu não havia ainda encontrado ninguém que tivesse abordado tal perspectiva, nem, tampouco, tinha me ocorrido até o momento a possibilidade de tal interação. Ponderando sobre o assunto, porém, penso ser essa uma proposta com amplas possibilidades de sucesso. Espero que num futuro breve você possa nos presentear com uma bela tese de doutorado em que Jung e Morin apareçam como principais protagonistas teóricos.
Um abraço e, por favor, dê notícias de suas incursões por este universo tãs fascinante do pensamento junguiano e moriniano.
Vasco
Vasco, meu mestre e amigo!
Que alegria saber que você voltou a postar, só hoje eu fiquei sabendo.
Saiba que suas ponderações, dicas e escritos são sempre muito úteis a minha pessoa.
Agradeço a Deus por você existir em minha vidas!
Com afeto, Jean dos Anjos.
Meu amigo Jean,
Pois é, desde 13 de agosto o Sincronicidade está de volta. Mais uma vez sou-lhe grato por saber que você é um dos leitores mais assíduos dos textos aqui postados.
Um grande abraço,
Vasco
Vasco, que bom que você voltou a escrever no Sincronicidade.Eu estava sentindo falta de novos temas e andava relendo seus textos antigos.
Um abração.