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Vasco Arruda

Mãe admirável, apresentai-me ao vosso amado Filho como seu eterno escravo, a fim de que, tendo-me ele resgatado por meio de vós, também por vós me receba.
Mãe de misericórdia, concedei-me a graça de obter a verdadeira Sabedoria de Deus, e ponde-me para isto entre os que amais, instruís, dirigis, alimentais e protegeis como filhos e escravos vossos.
Virgem fiel, tornai-me em todas as coisas tão perfeito discípulo, imitador e escravo da Sabedoria encarnada, Jesus Cristo, vosso Filho, que eu chegue, por vossa intercessão e a exemplo vosso, à plenitude de sua idade na terra e de sua glória no céu.
São Luiz Maria Grignion de Montfort
[Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 393.]

Vasco Arruda

Não é mais no presépio que nos aparece o Corpo de Cristo, mas sobre o altar. Não é mais nas mãos de uma pobre mulher. Olhai: o sacerdote o tem, e este corpo não somente o vedes, mas o tocais; não somente o tocais, mas o comeis e o levais para a vossa casa.
Aquilo que temos sob os olhos (no altar) não é obra da potência humana. Aquele que vistes atuar na última ceia opera ainda sobre nossos altares; somos apenas seus ministros; é ele que sacrifica e que transforma.
São João Crisóstomo
[São João Crisóstomo. Hom. 21. Em: Sgarbossa, Mario. Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente: com uma antologia de escritos espirituais. Tradução Armando Braio Ara. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 492.]

Vasco Arruda

Quem não ousar fixar o olhar em Jesus, o Homem-Deus, que pela divindade está infinitamente acima dos homens, tem junto de si Maria, Mãe de Deus e nossa; criatura privilegiada, mas simples criatura como nós e mais acessível à nossa pequenez.
A Bem-Aventurada Virgem, “invocada na Igreja com os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira” (LG 62), vem ao nosso encontro para nos conduzir ao Filho, para nos facilitar o caminho da santidade, introduzindo-nos no segredo da própria vida interior e tornar-se, assim, depois de Jesus e subordinadamente a ele, o caminho, o modelo e a norma de nossa vida.
Gabriel de Sta. Maria Madalena
[Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 360.]