Prostituição pode ser maior herança da Copa do Mundo no Brasil

As obras de infraestrutura para  a Copa do Mundo no Brasil andaram a passos lentos, prova disso, é que muitas reformas, como a dos aeroportos não serão concluídas até  o início do evento mais importante do futebol.

Imprensa internacional denuncia prostituição no país.

Obras no entorno dos estádios para facilitar a mobilidade urbana também estão capengas. Mas se tem alguma coisa que anda bem, visando a Copa do Mundo, é o mercado negro da prostituição, inclusive a infantil. 

A imprensa internacional já publicou diversas reportagens sobre o tema. A última delas foi publicada no  tabloide britânico Daily Mirror pelo jornalista  Matt Roper que vive no Brasil há 15 anos e mantém a ONG Meninadança, de apoio a crianças que se prostituem e consomem drogas, localizada na pequena cidade de Juatuba, interior de Minas Gerais.

Segundo a apuração de Roper, ” alguns clãs mafiosos internacionais estão planejando uma onda de prostituição infantil organizada em torno dos estádios”, como a que já ocorre no entorno do  Itaquerão , material de pesquisa  do correspondente.

A imagem do Brasil no exterior é associada à prostituição e agora descamba para a imagem de país facilitador de sexo com crianças.

No outro lado 

Na contramão do combate à prostituição encontra-se a militância que reivindica a profissionalização da prática promíscua  antes da Copa do Mundo, inclusive com projeto de lei tramitando com ferrenho apoio  do deputado federal e ex-bbb Jean Wyllys (Psol- RJ).

Em Belo Horizonte, a Caixa Econômica Federal fez parceria com a Associação de Prostitutas permitindo que as mulheres utilizem cartão de crédito no pagamento dos  programas com os turistas. Deste modo, as prostitutas foram alçadas à condição de empreendedoras individuais. 

Como combater a prostituição infantil e promover a prostituição de maiores de 18 anos? Como retaliar a exploração sexual de mulheres ao mesmo tempo que se promove o a prostituição como profissão?