O MVP é um dos mais importantes e decisivos estágios do ciclo de vida do seu produto. Ele permite uma entrada de mercado mais suave – com o mínimo de surpresas possível – e, não menos importante, sem gastar até o último centavo na sua carteira.

Para muitos marinheiros de primeira viagem nos mares turbulentos do empreendedorismo, tirar uma ideia da terra firme            pode parecer fácil, mas muitos acabam afundando o barco ainda em águas rasas nas suas primeiras tentativas.

De acordo com a CB Insights, mais de 50% das startups falem nos seus quatro primeiros anos. 42% delas por falta de necessidade de mercado, 29% por conta de caixa e 14% por ignorarem seus clientes.

Os empreendedores acabam aprendendo sobre esse processo de maneira gradual, e na maioria das vezes do jeito mais difícil. A natureza contra intuitiva de uma startup torna difícil para os marinheiros terem as suposições certas em sua primeira viagem.

Está cada vez mais claro que esta etapa é um desafio legítimo para o ecossistema empreendedor nacional – e precisa ser abordada.

Esse tipo de discussão acabou por contribuir para vários dos “novos” conceitos fundamentais dentro do mundo das startups que todos nos já conhecemos e amamos. Desde o pivotamento, passando pelo seu Mínimo Produto Viável (MVP) até a metodologia Startup Enxuta de Eric Ries – todos emergiram de esforços acel

erados e colaborativos a fim de reduzir o risco do processo de lançamento de um novo negócio. Apesar desses esforços, muitos em

preendedores ainda lutam para entender as complexidades por trás de cada um desses conceitos e compreender os meandros por trás da real implementação de cada um deles.

O MVP é um dos mais importantes e decisivos estágios do ciclo de vida do seu produto. Ele permite uma entrada de mercado mais suave – com o mínimo de surpresas possível – e, não menos importante, sem gastar até o último centavo na sua carteira.

MAS O QUE DIABO É ISSO, MAH?

“Um MVP é um resumo conciso do menor grupo possível de funcionalidades que funcionarão juntas como um produto único enquanto resolve pelo menos o “cerne” do problema e demonstra o valor do produto.” – Steve Blank

Em outras palavras, um MVP é uma versão minimalista e de bom funcionamento do seu produto, que resolve com precisão uma necessidade do mercado. Ele deve dar aos seus primeiros adeptos uma introdução da experiência final que seu produto irá oferecer. No topo de tudo isso, você deve ser capaz de testá-lo, medi-lo e iterá-lo sem gastar uma fortuna.

O MVP pode começar a ser discutido no estágio de conceituação da ideia. O “mockup” inicial criado para reunir as primeiras impressões dos clientes é considerado um MVP de baixa fidelidade. Essa seria a versão inicial do seu MVP, que pode variar de um esboço rápido em um guardanapo amassado até uma pesquisa sofisticada enviada ao seu público-alvo.

De qualquer forma – o objetivo final é entender melhor a personalidade, as necessidades e as preferências dos seus usuários em potencial. Seu MVP de baixa fidelidade é o primeiro passo para saber se você está resolvendo um problema real.

A versão mais recente do seu MVP é o que seria considerado um MVP de alta fidelidade. Esta, por outro lado, é uma versão mais avançada. Ela está funcionando e transmite especificamente sua proposta de valor atual. Um MVP de alta fidelidade consiste estritamente nas funcionalidades vinculadas a sua hipótese principal. Qualquer coisa que não ajude você a avaliar suas principais suposições poderia – e deveria – ser adicionada em um estágio posterior.

Se estamos na mesma página, você deve estar se perguntando, “E como esse MVP pode fazer minha startup prosperar?”. Isso a gente te responde no nosso próximo texto, pode ser? Fica ligado! 😊

Texto adaptado de 5 ways your MVP can help your early stage startup to succeed

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