Chiara LuceA Igreja continua a fecundar santidade em seu meio. Não há idade, condição social, ou situação história histórica capaz de impedir o poder de Deus agir e transformar vidas dando-lhes o crédito da santidade, de uma vida entregue à missão e ao cumprimento da sua vontade, fonte de felicidade.

A jovem Chiara Luce Badono é um desses testemunhos jovens de amor a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. A moça pertence ao movimento Focolare.

A notícia

“Publicado recentemente o decreto oficial assinado por Bento XVI que reconhece o caminho de santidade percorrido pela nossa gen Chiara Luce Badano. Aproxima-se, portanto, a sua beatificação. Ela, a primeira entre os nossos do Movimento a alcançar esta meta, nos encoraja a acreditar na lógica do Evangelho, do grão de trigo caído na terra, que morre e produz muito fruto.  O seu luminoso exemplo nos ajudará a tornar conhecida a luz do carisma e a anunciar ao mundo que Deus é Amor”.

A palavra de Maria Voce, presidente do Focolare

Mas quem é esta jovem, falecida em 1990 aos 18 anos? Esperada por muito tempo, nasceu em Sassello dia 29 de outubro de 1971 e cresceu em uma família simples que a educou na fé. Rica de talentos naturais, bonita e esportiva, tem muitos amigos que a consideram, ao mesmo tempo, normal e extraordinária. Adere como Gen (Geração Nova) ao Movimento dos Focolares fundado por Chiara Lubich, onde descobre Deus como Amor e ideal de vida, empenhando-se em realizar a cada instante, por amor, a sua vontade. Cultiva a amizade com Jesus, que reconhece presente no próximo; prefere os pequenos, os humildes e pobres, entre os quais as crianças da África, onde sonha ir como médica.

Aos 17 anos, acometida por um tumor ósseo, enfrenta a doença entregando-se ao amor de Deus. Repete diante do sofrimento: «Se tu queres assim, Jesus, eu também quero». A todos os que se aproximam dela comunica serenidade, paz e alegria. “Chiara Luce” – assim Chiara Lubich gostava de chamá-la – lança uma mensagem aos seus conterrâneos: «Os jovens são o futuro. Eu não posso mais correr, porém, quero passar para eles a tocha, como se faz nas Olimpíadas. Eles possuem uma vida só e vale a pena usá-la bem».

No dia 7 de outubro de 1990 conclui a sua breve e luminosa existência. As suas últimas palavras dirigidas à mãe: «Fique feliz, eu estou feliz!».

A sua vida testemunha um sim incondicional ao amor de Deus, um repetido sim desde pequena, um sim que transformou a doença em um caminho de luz rumo à plenitude da Vida. O eco da sua santidade divulgou-se progressivamente.

A causa da sua beatificação, aberta em 1999 por dom Livio Maritano, bispo de Acqui, deu hoje um passo decisivo com o reconhecimento do milagre de cura, ocorrido em Trieste.

Parte do post plugado de Focolare

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles