Depois da Duloren, a PlayBoy foi a empresa da vez a lançar campanha ofensiva à Igreja Católica. A edição de julho, publicada em Portugal faz um ensaio com mulheres nuas em torno de Cristo. A edição utiliza na capa o tema o Evangelho segundo Jesus Cristo, uma alusão ao livro do autor falecido José Saramago.
Criticar a a igreja católica tem sido um finlão publicitário recorrente. Volta e meia surge algum artista, ou empresa querendo emplacar campanhas, no mínimo, de teor ético duvidoso, senão, reprovável. Para a publicitária Sara Monteiro,24, as ocorrências não caracterizam uma tendência. “Este tipo de campanha gera para a empresa, na maioria das vezes efeito negativo”, acrescentou.
A publicitária lembrou de uma marca de jeans, em Fortaleza, que tinha campanhas publicitárias apelativas. “Devido a ousadia das campanhas muitos clientes deixaram de consumir a marca. Hoje as peças são bem mais brandas”, explicou.
Não é a primeira vez que a Playboy encabeça esse tipo de publicação. No Brasil a revista já fez ensaio de nudez com modelo utilizando o terço, artigo religioso característico da devoção católica e que expressa a unidade com Maria, a mãe de Jesus.
A Igreja Católica recharça tais tipos de manifestação que se autodenominam de artísticas, fazendo parecer que a arte estar para além da ética e da moral com plenos direitos de achincalhar a quem bem entendam. O respeito é o vínculo primordial que une as gentes, etnias e credos. Rompê-lo desencadeia uma série de consequências desnecessárias.
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