Uma máxima de Jesus muito válida para saber se algo é ou não bom, “pelos frutos se conhece a árvore”. Ela pode ser aplicada a qualquer situação, pessoal ou institucional.

À luz do falado trago à berlinda a teologia da libertação, uma corrente doutrinária que se espalhou no seio da igreja Católica no Brasil e trouxe danos irreparáveis, comprovando pelos frutos que não é uma árvore boa.

Já ouvi de um bispo  cuja diocese foi devastada pela famigerada TL, “se eu tivesse encontrado os pobres na igreja teria ficado feliz”. A TL afastou ricos e pobres da igreja. Lembrou-se muito do pão material e esqueceu-se no espiritual. Não era à toa que se via em muitas favelas e outros locais de pobreza as pessoas que procuravam a igreja Católica para buscar comida e as denominações evangélicas para o culto.

A teologia da libertação espalhou  uma dicotomia entre fé e vida  em  todas as vertentes doutrinárias como liturgia, ação pastoral, catequese e vocacional. Transformaram Jesus em um mero líder, e olhe lá quando não era apenas como o de um movimento sindical. Esvaziaram a riqueza do culto, interpretaram a sagrada tradição e a patrística à luz de uma filosofia marxista e materialista.

O resultado foi a baixa de muitos padres, religiosos e leigos das fileiras da igreja. Como o povo não encontrava a palavra de Deus nas homilias e sim discursos políticos passaram a buscar nas denominações protestantes o alimento para a sua alma.

Ainda hoje se ver a influência da tal  teologia em muitos setores da igreja, e em publicações diversas. O meio acadêmico que forma os novos sacerdotes e lideranças ainda é eivado de uma compreensão mitigada do Evangelho.

Para o leitor aprofundar-se sobre o assunto sugiro os três links abaixo.

Papa condena outra vez a Teologia da Libertação

O meu pároco é da Teologia da Libertação radical! E agora?

Cardeal Ratzinger e a Teologia da Libertação

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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