É impressionante o racionalismo e as reivindicações parciais que marcam a atitude de muitos movimentos na atual época. Os militantes ligados ao movimento LGBT exigem da sociedade o respeito, são beneficiados pelo poder público com diversas políticas públicas que vão do incentivo à cultura gay à possibilidade de uma cirurgia de mudança de sexo pelo Sistema Único de  Saúde mas não respeitam, muitas vezes, quem discorda da condição que optaram por viver.

A Parada Gay é considerada pelos defensores da causa o momento ápice da atuação política e reivindicatória da categoria, mas parece não passar de um carnaval fora de época patrocinado pelo dinheiro dos contribuintes e ocasião para insultar a crença, sobretudo, dos católicos que se mantém firmes em sua postura de conceber a família como a união entre um homem e uma mulher e entender que não existe um terceiro sexo, uma coluna do meio.

Ano passado na Parada Gay de São Paulo, a maior do país, o grupo espalhou  ao longo da Avenida Paulista banner com a imagem de santos católicos em poses homossexuais e dizeres bíblicos, inapropriados para a manifestação. Indagados sobre a manifestação ofensiva se declararam inocentes e afirmaram que o objetivo não era ofender os católicos, mas propor uma reflexão. Pura conversa afiada.

Neste ano, as ofensas já começaram a ser disseminadas mais uma vez.  A Parada Gay de Maringá (436 km de Curitiba) utiliza em seu cartaz de divulgação a imagem da Catedral (católica) da cidade sendo ultrapassada pelo arco-íris, símbolo do movimento lgbt.

Além de monumento da cidade a Catedral é ícone de fé da maioria dos Maringazenses que devem ser respeitados. O blog repugna a peça que não respeita a opinião de um grupo que discorda da conduta homossexual.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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