No portal encontramos a seguinte notícia: ” A retirada da estátua de Santa Edwiges da orla de Fortaleza, no Ceará, tem provocado descontentamento em parte da população. Nesta semana, o vereador Walter Cavalcante (PMDB) começou uma campanha contra a proposta de remover a escultura da padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias.
“Estamos iniciando a campanha de um abaixo-assinado com todos os católicos para que a gente consiga sensibilizar não só o procurador Francisco de Araújo Macedo Filho, mas o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Jorge Luiz Queiroz. Acho que aquele monumento tem o intuito de procurar colocar a fé no coração das pessoas.”
Milhares de católicos foram acionados nas missas de hoje para que assinem o documento. Na Paróquia de São Pedro e São Paulo,no bairro do Quintino Cunha o anúncio do abaixo-assinado pelo sacerdote celebrante foi acolhido com palmas pelos fieis.
O Ceará é o segundo estado mais católico do Nordeste e se mobilizará para que o ato não aconteça e assim em nome do argumento do estado laico se queira acabar com a memória deste povo que é religioso e predominantemente católico.
A estátua está localizada próxima à Igreja de Santa Edwiges e foi erigida em 2003 próximo ao altar do milênio e entrou também na rota do turismo religioso do estado.
Caso os oportunistas queiram levar adiante a argumentação do estado laico como pressuposto para eliminar as referências religiosas do estado terão muito trabalho pela frente. São os muitos os bairros, ruas e cartões postais que levam nome de santos católicos em Fortaleza.
Mas os católicos não estão displicentes com sua fé e com a preservação de sua cultura. Afinal, estas pessoas religiosas pagam seus impostos ao estado laico e como todo cidadão possui seus direitos e deveres.
Conheça a história de Santa Edwiges
Filha de família nobre e cristã, Edwiges nasceu em 1174, em Andechs, na Alemanha. Seu nome germânico significa “a lutadora”.Foi educada na Abadia de Kissingen, ali permanecendo até casar-se.
Bertoldo, o pai, Conde de Andechs, Duque de Merânia e Marquês de Istris, tinha laços de parentesco com a família imperial alemã e com os reis da França e da Hungria.
Inês, a mãe. Duquesa descendente dos Wettin, nobres ilustrados. Quatro – tornaram-se príncipes ou bispos.
Quatro irmãos-algumas bem casadas, até com reis, e outras, abadessas em mosteiros.
Aos doze anos casou-se com Henrique, filho de Boleslau I, Duque da Silésia, Polônia. Acompanhando o marido, muda-se para a Polônia, país estranho, de povo, costumes e idioma desconhecidos por ela, numa viagem longa e penosa.
Henrique, de temperamento calmo, as vezes agressivo, passou a imitar a vida virtuosa da esposa, pelo grande amor que dedicava, tomando-a como modelo de fé, de oração e de piedade. O casal teve seis filhos três homens e três mulheres, sendo que as duas primeiras faleceram prematuramente.
Após vinte anos de matrimônio, Edwiges propôs ao marido viverem como irmãos, por amor a Deus, ratificando este compromisso com voto solene, na presença do Bispo.
Isola-se, com freqüência, no Mosteiro de Trebnitz, onde vai morar, definitivamente, depois da morte do marido.
Os sofrimentos e desgraças causadas pelos irmãos, filhos e neto, não abalaram sua fé e seu espírito cristão e, resignada, continuou perseverando na ajuda aos pobres e desvalidos.
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