
‘segunda tela’ é a nova tendência na comunicação.
Segunda tela é o fenômeno da comunicação da atualidade que consiste no hábito de comentar programadas da televisão pela internet. Há emissoras investindo pesado no fenômeno, como o Sistema Brasileiro de Televisão que bate a Globo, por exemplo, em ações voltadas para o Twitter e Facebook. A Band realizou a primeira grande experiência com a ‘segunda tela’ durante a Copa das Confederações. Durante os jogos o internauta podia dar a nota a um gol do Neymar no momento do feito, sem precisar abrir aplicativo, tudo possuía uma extensão para facilitar a interação.
A revista Veja, em parceria com a TV Square, lançará um ranking dos programas de TV mais comentados na ‘segunda tela’.
No campo da fé algo parecido acontece. Nos eventos religiosos multiplicou-se em proporções bíblicas o uso de eletrônicos como máquinas e celulares compartilhando em tempo real o que acontece naquele momento.
A foto abaixo mostra bem a evolução, em pouco mais de cinco anos, do uso destas ferramentas em um ato ligado à Igreja Católica. Vemos na imagem fieis que se aglomeram em baixo do balcão de São Pedro para acompanharem a primeira aparição púbica dos Papas Bento XVI e Francisco, respectivamente.
Na Jornada Mundial da Juventude não foi diferente, um mar de câmeras e uma constelação de cliques acompanhavam o Papa Francisco em seus passeios no meio do povo. Tudo era registrado pelos peregrinos e compartilhado em tempo real. Não à toa, o assunto foi o mais comentados nas redes sociais todos os dias alcançando a marca dos 25 milhões de acessos às redes sociais.
Fica a dica para os organizadores de eventos de massa, que saibam lançar mão da segunda tela da fé para promover a interatividade e proximidade do público com a mensagem transmitida.
Desenvolver aplicativos, extensões e outros recursos é mais do que necessário, é imprescindível. Criar sites e alimentar redes sociais tornou-se trabalho trivial, obrigação de quem quer profissionalizar ações em vista da evangelização.
A comunicação deixou de seguir o plano emissor – mensagem – receptor. Hoje são muitos comunicando para muitos, ou seja, todos, de alguma forma, são operadores de mídia, são transmissores de informações. Cabe a uma inteligência convergir e descentralizar os dados para atingir mais pessoas e fortalecer a comunicação.

Imagem panorâmica de Copacabana durante a vigília com o Papa Francisco na JMJ