Ao retornar da viagem à Turquia em Dezembro do ano passado, o Papa Francisco respondeu a algumas questões dos jornalistas durante o voo. Diante dos atentados terroristas na França, o Blog ANCORADOURO acha oportuno resgatar um trecho da entrevista quando Sua Santidade se refere ao Islão e o terrorismo. O texto é plugado da Rádio Vaticano.
“O Alcorão é um livro da paz”, não se pode equiparar o Islão com o terrorismo, mas precisamos que os líderes muçulmanos condenem os ataques terroristas. Foi assim que o Papa respondeu à primeira pergunta sobre islamofobia e cristianofobia:
“É bom que todos os líderes islâmicos – sejam eles líderes políticos, líderes religiosos ou líderes acadêmicos – digam claramente e condenem isso, porque isso vai ajudar a maioria do povo islâmico a dizer ‘Não!’, mas realmente, da boca dos seus líderes”.
Muitos – diz o Papa – são hoje os mártires cristãos: eles estão a ser expulsos do Médio Oriente. E precisamente deste martírio que diz respeito às várias confissões cristãs nasce o ecumenismo do sangue:
“Os nossos mártires nos estão a gritar: ‘Nós somos um! Já temos uma unidade, no espírito e também no sangue”.
O Papa reiterou o seu desejo de viajar para o Iraque: mas agora não é possível, e explicou:
“Se eu, neste momento fosse ao Iraque, isso criaria um problema de segurança bastante sério para as autoridades … Mas eu gostaria tanto, e quero ir”.
“Algo me diz que se eu ousar espremer a espinha, emagrecerei uns dois quilos.”
―Padre Fábio de Melo
gostei do conteudo