O deputado federal Jean Wyllys, vencedor de uma das edições do Big Brother Brasil – BBB , usou sua conta no Facebook para replicar o artigo escrito em espanhol “Alá não é grande, Jesus não nos ama”(tradução livre). O deputado traduziu um trecho do artigo onde se afirma que os crimes de homofobia no Brasil estão vinculados a discurso de ódio dos evangélicos e do Vaticano.
Segundo o autor Bruno Bimbi, traduzido por Wyllys, o ódio aos gays de Omar Sadiqqui Mateen não pode ser desvinculado de sua “origem religiosa”. Prossegue: “da mesma forma que as centenas de assassinatos homofóbicos que ocorrem a cada ano no Brasil não podem ser desvinculadas dos discursos homofóbicos dos pastores evangélicos fundamentalistas“.
Na sentença seguinte o autor traduzido por Jean Wyllys culpa o Vaticano pelo ódio aos gays. “Da mesma forma que tudo o que a minoria homossexual sofreu no mundo ocidental nos últimos séculos não pode ser desvinculado dos discursos escritos no Vaticano e repetidos por essa gigantesca rede de difusão do ódio anti gay e da repressão da sexualidade chamada Igreja católica“.
Quando um internauta questiona o deputado e ex-BBB com a frase ,”não consta que a Igreja Católica mande matar gays”, a assessoria de Jean responde defendendo o Islamismo. “O islamismo também não manda matar ninguém”. Para a assessoria do deputado, “o problema não é e nem nunca foi a fé, mas o discurso de certos líderes, que deturpam a fé para atender aos seus interesses. E disto o Brasil está cheio também”.
Muitos internautas questionaram o fato do deputado Jean Wyllys subscrever o Projeto de Lei 1780/2011 que determina a obrigatoriedade de inclusão no currículo oficial da rede de ensino a temática “cultura árabe” e “tradição islâmica”.
Trecho da justificativa do Projeto de Lei
“A iniciativa tem como escopo difundir a cultura árabe e tradição islâmica no processo de formação do estudante brasileiro, considerando que o fenômeno da intolerância e do preconceito a esta tradição, decorre pela completa distorção histórica e midiática onde insistem em catalogar esta tradição milenar como precursora do fenômeno fundamentalista”.