Um episódio ocorrido na Vila Industrial, zona sul de Franca, chamou a atenção dos católicos: um incêndio que destruiu o carro de uma ministra extraordinária da Sagrada Comunhão, onde apenas alguns objetos litúrgicos foram preservados.
O fato aconteceu na manhã do domingo, dia 15, quando a ministra e proprietária do veículo, Maria Emília da Silveira Castaldi, 76, estava saindo para ir à missa. Na sequência, ela levaria comunhão para enfermos da paróquia. Os objetos estavam sobre o banco do passageiro, em cima de um jaleco e outros materiais litúrgicos como o sanguíneo, o corporal e o livro de liturgia diária.
A teca estava vazia. “Dei partida e na primeira falhou, dei a segunda partida e o carro ligou e começou a sair fumaça em cima do capô. Logo a garagem começou a ficar toda enfumaçada”, explica Emília sobre o início do fogo.
O carro, um Gol, estava na garagem e precisou ser empurrado às pressas para rua.
Um vizinho e um rapaz que passavam pelo local ajudaram e acionaram o Corpo de Bombeiros. “Foi tudo muito rápido, não durou mais que 15 minutos. Antes dos bombeiros chegarem eu quis abrir a porta do passageiro, mas me falaram que fogo podia pular. Fiquei muito angustiada em perder meu material”.
Enquanto o fogo avançava, dona Emília disse que ficou em oração, pedindo a todo o momento que as chamas não chegassem ao tanque de combustível. Quanto aos materiais, estava ciente que não haveria salvação. Logo os bombeiros controlaram o fogo e autorizaram a proprietária a abrir o carro. Sem imaginar, ela, os parentes e vizinhos que acompanhavam a ocorrência se surpreenderam. “Abri a porta e quando vi estava os três objetos intactos”.
A oração “Oferecimento do Dia” (com pedido aos sacerdotes, ao Santo Papa e a Igreja), além de não queimar, também não molhou. Já o carro ficou preto, todos os plásticos derreteram; dos bancos ficaram somente os ferros”.
Ao presenciar aquela cena, a reação da ministra foi chorar. “Foi muito emocionante. Para mim foi uma graça muito grande.
Não tem explicação porque resistiram (os objetos). Os materiais não têm marca de queimado e nem cheiro”. Segundo ela, até mesmo os policiais militares, que atenderam a ocorrência ficaram admirados com o fato. “Um deles ficou bastante comovido ao ver que a teca, o terço e a oração não pegaram fogo”.
Com informações da Diocese de Franca