Valdir Manoel é postulante da Comunidade Shalom. Aproximou-se de mim por volta de uma hora da manhã, na grade que separa a área de resgate da imprensa e curiosos.
Puxou assunto sobre a cruz que eu portava à mão. Ele que a tinha feito na macenaria que trabalha em uma casa de Promoção Humana do Shalom.
O rapaz contou que sua coordenadora de ministério havia feito o convite para os membros servirem no local da tragédia, nesta quarta-feira, dia 17, mas seu coração estava inquieto.
“Não aguentei. Vim hoje mesmo”, conta o marceneiro que virou a noite em trabalho voluntário, mesmo depois de um dia todo no emprego. “Daqui volto direto para o meu trabalho, amanhã “, fala.
Vi Valdir recolhendo lixo, oferecendo água, rezando. Ele e mais duas centenas de voluntários fazem acreditar que a esperança se fortalece, mesmo em situações de tragédia.
Maceneiro? não seria maRceneiro?
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Que jornalismo é esse?