No entardecer da vida seremos julgados pelo amor, disse o místico João da Cruz, santo da Igreja Católica, mestre em oração e homem experimentado pelo sofrimento. Aqui o amor não é paixão, é uma pessoa. Tem uma forma, uma personalidade. Está para além de nossa concepção superficial do termo.
Refletir sobre o fim de nossa existência é repulsante para a grande maioria das pessoas. Alimentamos a ilusão da vida imortal nesta terra enquanto deixamos de nos lançar na reflexão da vida eterna que nos aguarda. Deus, o Amor, recolhe todas as nossas ações e as une ao sacrifício de seu Filho, Jesus, para deste ato colhermos da árvore da ressurreição o fruto precioso da vida eterna.
Assim como por um fruto entrou o pecado no mundo é por um outro que receberemos o dom da eternidade. Amemos e nos doemos, estas são as senhas da morada eterna.