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Teologia da libertação

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Vanderlúcio Souza

Ouvi da boca de um bispo que recebeu por herança uma diocese marcada pela teologia da libertação. “Meu filho, se eu tivesse recebido a igreja com os pobres estaria satisfeito”. Lamentava o religioso que recebia um legado de muita luta social e pouquíssima espiritualidade plantada. Resultado: falta de vocações, indiferença da população à religião e uma igreja totalmente descaracterizada.

Vanderlúcio Souza

Ainda existe no Brasil e na América Latina uma quantidade expressiva de teólogos ligados à teologia da libertação que mais se assemelha a uma releitura bíblica pelo marxismo. Nesta corrente o centro não é o Reino de Deus, mas o dos homens. A eucaristia é apenas um pão, alimento, sustento; a ressurreição não passa da presença de Cristo diluída na comunidade; o sacerdócio com a Igreja a entende hoje – nesta linha – é dispensável; apregoa o sacerdócio feminino; cultuam a gaia e não raras vezes promovem e apoiam grupos ligados à militância da ideologia do gênero. Para se ter uma ideia do nível de dissidência destes estudiosos, foram críticos ferrenhos do papado de João Paulo II.