O Concílio Vaticano II foi o evento que mudou os rumos da Igreja Católica no século passado. Tais encontros põe as Igreja de joelhos a escuta do Espírito que a encaminha a novos horizontes para da melhor forma cumprir sua missão. O Concílio aconteceu no início da década de 60 e somente quase cinquenta anos depois é que se pode vislumbrar a voz de Deus ecoada através dos sucessores dos Apóstolos.

Durante este evento um grupo de quarenta clérigos fizeram um acordo denominado de pacto das catacumbas no qual prometiam em treze itens rejeitar os símbolos e benesses do poder e ainda, os pobres seriam o centro de seus ministérios pastorais, também conhecido pelo trocadilho Pelos pobres, com os pobres, para os pobres.

Ali estava um germen do que se tornou doravante  a teologia da libertação, movimento que a história comprovou pouco ou nada libertou quando não, escravizou as consciências e atitudes num trabalho apartado da essência do Evangelho.

O centro do Evangelhoé e sempre o será Cristo e sua Palavra. Fora disso, as melhores intenções caminham para o oposto de seus objetivos. Até mesmo servir os pobres só tem seu verdadeiro valor se isto for feito conforme o mandamento de Cristo.

A teologia da libertãção até conseguiu amparar muitos pobres materialmente, contudo, não conseguiu aproximá-los de Cristo, da Igreja, da vida eclesial. Tronou-se em muitas ocasiões como uma ONG cuja preocupação era justamente o bem estar material quando o ensinamento cristão compreende as realidades terrenas e celestes como indivisíveis.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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