Caros tricolores, demos adeus ao bi do Nordestão de uma forma que nos fez questionar: por que não começar o jogo com o que tinha de melhor? por que mudar? por que o diabo da indecisão?
Fico aqui a imaginar o que levou o Rogério a mudar a formação exatamente para tal jogo decisivo, e me pego a pensar se talvez o fato do Sport ter usado uma estratégia defensiva que por pouco não funcionou tenha sido o estopim para o Ceni imaginar que algo semelhante poderia acontecer nesta semifinal.
Sabendo que o nosso rival tem atualmente mais opções de qualidade que o rubro negro pernambucano, o professor deve ter tentado se antecipar. Como no último clássico nosso domínio foi incontestável, eles vieram sem Sóbis, Lima e Ricardinho, mudando radicalmente a forma comportamental do esquema tático.
Porém a tentativa de antecipação do nosso treinador esbarrou na falta de cadência que Romarinho e Wellington Paulista costumeiramente dão ao lado de Osvaldo e David e que logo nesta decisão não vimos em campo.
A desvantagem no marcador foi o tiro de misericórdia. Era capaz de se o jogo ainda tivesse rolando até agora, o 1×0 ainda estaria teimando no placar.
Fica a lição. Foi dura como aconteceu, com uma eliminação sem chance de segundo jogo, mas quanto mais impiedosa a lição, maior o aprendizado.
Se era pra ser assim, professor, então cuide melhor de quem nos seduz e enfeitiça. A Copa do Nordeste disse q me queria, mas comigo não ficou.
Segue o baile…