O que faltou ao Ceará, sobrou no adversário, que mostrou conhecer seus limites e suas deficiências e compensou isso com muita vontade dentro de campo, mostrando que em clássico-rei esse tipo de atitude pode fazer a diferença. E, mais uma vez, fez.
A apresentação feita nesse primeiro clássico-rei da temporada me fez achar que o time estagnou em seu limite de capacidade, pois não consegue construir uma jogada de ataque sem que seja na base das bolas áreas lançadas na área do adversário, e o pior, vindo quase sempre em chutões desferidos por zagueiros, já que nossos laterais sequer chegam a linha de fundo para municiar os atacantes, tudo isso, creio eu, pela falta de um meia, que poderia ser compensada com a utilização de jogadores como Ricardo Conceição e Richardson que tem uma melhor qualidade técnica e um perfil mais próximo de um meia do que Jhonnatan, que insistentemente tem sido o escolhido por Lisca para estar entre os titulares.
Não que eu esteja querendo esconder as deficiências do time, mas essa postura fria, sem brio, sem vibração e sem alma que o Vozão tem mostrado dentro campo nas últimas partidas é por demais preocupante. É verdade que torcedor gosta e cobra um futebol bonito, mas não deixa de aplaudir seu time quando ele mostra garra em campo, mesmo quando o resultado não lhe é favorável, exemplo disso foi a partida da final do ano passado.
Vou dar uma aviso aos navegantes: Essa de dizer que quem rir por último rir melhor, nem sempre dar certo, basta lembrar o que ocorreu ano passado. No futebol, as vezes é preciso ser pequeno para saber ser grande. Não sei se me fiz entender, mas, fica o recado.
Confira os gols da partida:
[youtube]https://youtu.be/-ZWC4FSubTU[/youtube]
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Avante Vozão!