O mais importante veio, que foi a classificação. Mas a apresentação do Vozão deixou muito a desejar e mostrou que muita coisa ainda precisa melhorar. Por mais que as dificuldades que a partida promovesse, com todo respeito aos donos da casa, não dá pra levar sufoco do Central e conquistar a vaga “pelando o porco”.
Muita cadência, pouca objetividade ofensiva e alguns jogadores caindo de rendimento. Dois chutes a gol nos primeiros quarenta e cinco minutos de jogo é muito pouco para quem busca uma evolução tática e técnica. Um meio de campo que toca bola em demasia, na maioria das vezes para os lados, lento e sem força na marcação, e que não consegue acionar o ataque como se espera e deveria. Pelo menos para mim, até aqui esse tem sido o principal defeito do atual time de Lisca.
O segundo tempo do time foi triste. Sufoco até os vinte minutos e, não fosse a expulsão infantil do jogador do Central, a coisa poderia estar sendo contada de outra forma, tamanho foi a pressão levada pelo Vozão, o que é inadmissível para um time cheio de jogadores experientes, que não conseguiram durante essa pressão manter o equilíbrio dentro de campo, se desorganizando taticamente e perdendo o controle da partida.
O empate garantiu a vaga para a próxima fase, mas a partida também teve outra importância, serviu para mostrar as deficiências e carências do time, e que Lisca vai precisar deixar suas preferências e teimosias de lado, caso contrario correrá o risco de repetir 2016.
Mas é como venho dizendo, estamos em inicio de temporada, virtudes e defeitos irão aparecer. Caberá ao treinador consertar os erros, encontrar a melhor forma de jogar e colocar em campo quem de fato estiver em melhores condições físicas e técnicas para exercer as funções que lhes forem incumbidas.
Apesar do péssimo futebol apresentado, a classificação veio, e pior seria se pior fosse. Espero que muitas lições e aprendizados tenham sido tirados dessa partida.
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